Digite aqui o assunto do seu interesse:

quarta-feira, 25 de abril de 2012

CASAMENTO, O Dever e A Liberdade

 Olá,

Casamento, O Dever e A Liberdade

Quando se fala em MORAL, surge em nossa mente o conceito de lei, prisão, obrigação, coação. Fica a impressão de que algo vem cercear a nossa liberdade e com isso nasce um sentimento de revolta contra a moral.

È importantíssimo para todos nós, a redescoberta da moralidade, tão degradada neste tempo em que estamos vivendo, porque, não existe vida em ebulição, pipocando de todos os lados e uma lei a censurar, aprisionar, refrear e sufocar no lado contrário; tudo está unido, na experiência de viver.


A Moral não é contra a vida, é uma exigência interior da própria vida.

Afinal o que todo ser humano deseja, que não seja a felicidade?

 A eterna busca da felicidade, eis o que define a lei profunda que rege a vida humana, e a moral deve situar neste nível. Não se comanda o amor, ou ama-se ou não se ama. Aí entra a liberdade e o amor.

Mas que liberdade é essa?

Ela não deve oscilar ao sabor do desejo, dos impulsos irracionais ou das paixões cegas. Falo aqui de uma liberdade forte que sabe onde vai e faz o que quer. Porque nenhuma liberdade tem sentido, se não tender em direção de um objetivo.
Toda liberdade se define em relação a um fim. A Liberdade é um fenômeno interior que cria um homem, pois ela é criadora.

 “... A Liberdade do homem  não consiste em fazer o que quer, mas sim em jamis fazer o que não quer.” Jean-Jacques Rousseau ...”

 Não é livre aquele que faz o que quer, mas o que quer aquilo que deve.” Jean-Paul Sartre ...”

Ninguém é mais escravo do que aquele que se crê livre sem sê-lo.” Goethe .

 Moral conjugal, traça o quadro do dever em que se moverá a liberdade, pois há um agir conjugal, onde regras e deveres são estabelecidos para orientar os cônjuges no sentido da realização no casamento.

 Ama e faça  o que quiseres, isto não quer dizer, esquente-se e banque o louco (a), mas significa que a vida a dois deve ser vivida sem impor condições, mas  com  respeitando mútuo.

 Cabe aqui lembrarmos

Promessas Matrimoniais - Mário Quintana

 Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?

 Promete saber ser amiga e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?

 Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar?

 Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?

 Promete se deixar conhecer?

 Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?

Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?

 Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros?

 Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão, que casamento algum elimina?

 Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja?

 Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher:

 declara-os maduros.

Compartilhe sua opinião ou experiência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário ou dúvida. Terei prazer em respondê-lo.