EDUCAÇÃO NO LAR

Ola,

 EDUCAÇÃO NO LAR.

 Kardec afirma que:

 “Educação é o conjunto de hábitos adquiridos”,

 Pestalozzi recomenda

 “O amor é o fundamento eterno da educação”.



Estamos num tempo, onde a dúvida sobre a educação vem trazendo desconforto para pais e educadores.

 De quem é o dever de Educar? Pais ou escola?



 Sendo o Lar a primeira escola, cabe aos pais, sublime missão de guiar seus filhos pelas veredas da educação moral e intelectual.

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 Preconiza-se na atualidade do mundo uma educação pela liberdade plena dos instintos do homem, olvidando-se, pouco a pouco, os antigos ensinamentos quanto à formação do caráter no lar; a coletividade, porém, cedo ou tarde, será compelida a reajustar seus propósitos. Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa, decorre a organização do ambiente justo.

Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora. A tarefa doméstica nunca será uma válvula para gozos improdutivos, porque constitui trabalho e cooperação com Deus. O homem ou a mulher que desejam ao mesmo tempo ser pais e gozadores da vida terrestre, estão cegos e terminarão seus loucos esforços, espiritualmente falando, na vala comum da inutilidade.

 Debalde se improvisarão sociólogos para substituir a educação no lar por sucedâneos abstrusos que envenenam a alma. Só um espírito que haja compreendido a paternidade de Deus, acima de tudo, consegue escapar à lei pela qual os filhos sempre imitarão os pais, ainda quando estes sejam perversos. Ouçamos a palavra do Cristo e, se tendes filhos na Terra, guardai a declaração do Mestre, como advertência:

 “Vós fazeis o que também vistes junto de vosso pai.”

 EMMANUEL (Caminho, Verdade e Vida, 12, FCXavier, FEB)

Apelo de uma criança.

Meimei e Thereza de Brito
Questionamentos de Içami
Tiba Livre adaptação


 Chego ao mundo todos os dias, em busca de aprendizagem e evolução. Entretanto, quando mais conto com a tua ajuda, para erguer-me á altura da tarefa que trago, eis que te vejo de mãos vazias para acompanhar-me! Quantas vezes vocês tem mirado nos olhos de seus filhos para sentir-lhe as realidades íntimas pelas “ janelas da alma?”

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"O maior estímulo para ter disciplina é o desejo de atingir um objetivo..“ "Para o otimista, cada nova complicação é uma nova oportunidade. Para o pessimista, cada nova oportunidade é uma nova complicação...” Içami Tiba

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 Pobre ou rica, tenho sofrido a violência determinada pela lei do mais forte: castigam-me antes que eu tenha plena consciência do que seja culpa; moldam-me á força do chinelo e da coação, como se a educação de que necessito fosse mera domesticação...
 Quantas vezes chamou-lhes a atenção com carinho e energia aos ve-los bandear-se para caminhos obscuros induzidos pelas propagandas e opiniões apresentadas como liderança da moda?
 Quantas vezes, me deixas na companhia das ruas, abandonas-me sem que eu tenha boca para pedir socorro, sem mãos para buscar sustento, sem que eu tenha o espírito preparado para poder vencer a mim mesma...?
 Quantas vezes vocês tem renunciado a um lazer para estar com os filhos nos compromissos escolares, atividades sociais a fim d que se sintam apoiados e seguros?

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 "Muitos pais, em nome do amor, deixam de cobrar coisas que precisam cobrar e ficam poupando os filhos; o amor é poupar, nessa linguagem de excesso de amor estraga. O verdadeiro amor tem que educar a outra pessoa e, para educar, muitas vezes, é preciso ajudar a organizar a vida, ajudar o filho a fazer o que ele é capaz. Mas os pais ficam poupando e acabam estragando seus filhos, em vez de ajudá-los..." Içami Tiba

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Quantas outras, enches-me de fantasias, de ambições perniciosas, criando-me em castelos de egoísmo e indiferença, em completo menosprezo pelo eu da minha alma.
 Quantas vezes vocês tem dialogado com seus filhos ouvindo-lhes as opiniões sobre a vida, as pessoas, os acontecimentos, cooperando no esclarecimento de equívocos e auxiliando-os a caminhar pelas vias do discernimento?
Pobre ou rica, tenho sido explorada na minha inocência de espirito adormecido na sua maturidade, e sou desde cedo convocada á mentira, desde cedo instigada á sensualidade sem propósito, desde cedo acometida pelas doenças sociais de todas as camadas...

 Quantas vezes conseguiram conversar sem gritar; orientar sem imposição descabida; corrigir sem agressão; para que eles adquiram o senso do equilíbrio e da tranquila disciplina? E no entanto caro adulto, que pensas do futuro, se não voltas o teu olhar benevolente para mim, criança?

 Que mundo transformado pretendes, se não te lanças com todo o arrojo da tua alma á minha educação?
Somos tantas neste planeta! Vimos em massa, em busca de uma oportunidade de ascensão, pedindo o privilégio de colaborar contigo na construção de um amanhã mais sorridente! Peço-te, não me esqueças – pois sou teu filho, teu aluno, teu neto, sempre teu irmão, pedindo apenas a quota de amor e paciência de que preciso para torna-me num homem de bem e companheiro do teu ideal! Seja meu amigo-confidente, para que seja aceito como conselheiro.

O que você pensa sobre este assunto?
Como tem enfrentado os desafios da Educação no Lar?
Estou a disposição para  comentarmo sobre o assunto.