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quarta-feira, 9 de maio de 2012

ANÁLISE DA MEDIUNIDADE

Olá,

 Leon Denis  na  Obra   "Espíritos e Médiuns", vem trazendo esclarecimentos sobre:

Análise da Mediunidade

O fenômeno da mediunidade é complicado e exige certas explicações. Todos os que estudaram alguma coisa das ciências ocultas sabem que o homem tem um organismo fluídico invisível, invólucro inseparável da alma, que progride, se aperfeiçoa e se purifica com ela.
O corpo físico, com seus cinco sentidos, é apenas a sua representação grosseira, o seu prolongamento no plano material. Os sentidos psíquicos, sufocados debaixo da carne na maioria dos homens, recobram uma parte de seus meios de ação e de percepção, durante o sono e depois da morte.



Este invólucro sutil é, na realidade, nossa verdadeira forma indestrutível, anterior ao nascimento e sobrevivente à morte. Ele é o assento permanente das faculdades do espírito, enquanto que o corpo material é simplesmente uma espécie de vestimenta emprestada.
Esta forma elástica e comprimida explica o fenômeno do crescimento por sua ação sobre o corpo da criança, que ele faz desenvolver até que alcance seu tamanho normal.

A mediunidade é o poder que possuem certos seres de exteriorizar esses sentidos profundos da alma que, na maioria de nós, permanecem inativos e guardados durante a vida terrestre; é uma maneira de penetrar, por antecipação, no mundo dos espíritos.
Em muitos casos, não são os espíritos que vêm ao médium, mas este que vai até eles. A célebre vidente de Prevorst queixava-se, um dia, de que os espíritos se metiam em sua vida íntima. E estes a contestaram: “Não somos nós que viemos a ti; és tu que vens a nós.”

A mediunidade é, pois, por excelência, a reveladora das potências da alma; é também, um resumo de nosso modo de vida e de percepção do Mais-Além. Desta forma apresenta um duplo interesse.
A participação do médium em muitos fenômenos é grande e não se pode desconhecer que, geralmente, sua personalidade desempenha neles um certo papel. Mas, à medida que suas faculdades se desenvolvem, torna-se mais consciente da parte que se lhe pode atribuir e da que corresponde aos espíritos, especialmente nos fenômenos de escrita.

Entre os médiuns em desenvolvimento, o cérebro é comparável a um teclado incompleto, ou melhor dizendo, a uma placa fotográfica desigualmente sensibilizada, que registra de uma forma imperfeita as imagens e os pensamentos que deve reproduzir.
O pensamento do espírito não está representado senão por trechos de frases e fragmentos de idéias. Impõe-se, pois, para ele, a necessidade de encher as lacunas, utilizando termos e imagens tomados dos costumes do médium.
Em muitos fenômenos, dizemos, se encontra uma parte atribuída ao médium, ao seu próprio fundo de idéias, de conhecimentos e de expressões.
Com efeito, entre pensar e expressar-se com o próprio cérebro e fazê-lo por intermédio de um cérebro estranho, há uma grande diferença.

Nosso órgão cerebral está adaptado, por um prolongado e constante adestramento, à nossa mentalidade pessoal e revela um dos aspectos de nosso “eu”. Não ocorre o mesmo com um cérebro estranho, e temos que compreender as dificuldades que experimentam certos espíritos para se comunicarem de modo tão claro e preciso como quando estavam na Terra.
Essa dificuldade, que é muito acentuada nos fenômenos de escrita, se encontra, também, ainda em menor grau, nos fenômenos de incorporação. Assim, nosso guia, que dispõe de uma vontade e de uma força psíquica excepcionais, e que sabe tomar plena posse dos médiuns que utiliza, serviu-se algumas vezes de termos graciosos, que não lhe eram familiares e que tirava do vocabulário do médium.


A espessa cortina que nos separa do Além-Túmulo permanece impenetrável para o homem revestido de seu manto carnal; porém, o espírito exteriorizado do médium, assim como o espírito livre do morto, pode atravessá-la com a mesma facilidade com que um raio de sol atravessa uma teia de aranha.
É suficiente somente a exteriorização de um só de seus sentidos psíquicos, para que o médium perceba os ruídos, as vozes e todas as formas do mundo invisível.

A intervenção dos espíritos não é, pois necessária em certos fenômenos, como os de visão e audição.
Porém, se o médium é capaz de penetrar no Além-Túmulo por suas próprias faculdades, não seria incapaz de transmitir aos vivos as mensagens dos habitantes dessas regiões.
Inclusive, pode, nos casos de incorporação, proporcionar-lhes os meios de se manifestarem aos humanos, com tanta precisão e intensidade como se o tivessem feito durante sua permanência na Terra, com seu próprio organismo.
O fenômeno da incorporação permite aos espíritos dar-nos provas de identidade mais abundantes e mais convincentes que qualquer outro dos procedimentos de comunicação. Os que conheceram o morto não podem confundir-se: a voz, os trejeitos, as idéias emitidas constituem outros tantos elementos de certeza no que concerne à personalidade do manifestante, especialmente quando se sabe que o médium não pôde conhecê-lo, nem recorrer a nenhum informe sobre sua maneira de ser e seus costumes.
Eu pude dispor, durante mais de trinta anos, de uma excelente médium falante, por meio da qual podia comunicar-me com o Além-Túmulo e receber as instruções necessárias para prosseguir meus trabalhos.

Tive a desgraça de perder esta médium nos fins de 1917 e, desde então, tornaram-se bastante limitadas as relações com meus guias.
Depois de anos de uma privação cruel, num certo dia de verão, vi chegar duas senhoras, parisienses, portadoras de uma carta de recomendação do senhor Leymarie, e que vinham passar um mês de férias em Touraine. Eram-me completamente desconhecidas.
Durante o transcurso de uma conversação, falando de um cego, meu amigo, que havia obtido comunicações escritas, estas senhoras expressaram o desejo de vê-lo trabalhar. Organizei uma pequena sessão.
Ignorava eu, todavia, que uma delas era médium, pois não me havia dito nada. Assim, minha surpresa foi grande quando logo a vi caída, em transe, e ouvi uma voz forte que anunciava a presença de meu guia, do poderoso espírito cujos sábios conselhos e terna solicitude me dirigiram e sustentaram sempre em minhas tarefas de propagandista.

Durante a conversação que entabulamos, de quase uma hora, esse espírito me expôs seus pontos de vista acerca da situação do Espiritismo, falando-me de nossos trabalhos comuns no passado com detalhes minuciosos, que a médium não podia conhecer em absoluto. Todos os assistentes, que há muito haviam participado das sessões que descrevi em meu livro No Invisível, reconheceram Jerônimo de Praga, enquanto a médium ignorava completamente tudo quanto se referia a esse espírito eminente.
Após alguns instantes de repouso, outra entidade, inteiramente diferente, se comunicou e pudemos ouvir a doce voz da senhora Forget, que era a médium preciosa a quem me refiro mais acima, já liberada então de seus laços terrestres.

Com aquela jovialidade que a caracterizava fez com que, em seguida, seus amigos presentes a reconhecessem e nos disse que, vendo-me privado, em conseqüência de sua partida, de toda relação com o Além-Túmulo, pôs-se em campo, “pulando como um rato”. À força de procurar, havia terminado por descobrir uma médium capaz de substituí-la. Ajudada por Jerônimo de Praga, havia sugerido à dita senhora que viesse a Tours, para se pôr à minha disposição.
Ambas as senhoras parisienses acreditavam perfeitamente, ao virem à minha casa, que realizavam suas próprias intenções. O que demonstra, uma vez mais, que os homens cedem, mais rapidamente do que geralmente crêem, à influência dos espíritos.

No transcurso da mesma sessão, um incidente veio proporcionar-nos uma notável prova de identidade. Um de nossos médiuns escreventes registrou, com ajuda de um benevolente espírito, a queixa de um suicida que implorava a ajuda de nossas orações. Esse suicida lamentava sua situação dolorosa em ternos que permitiram reconhecê-lo.
Uma senhora vizinha, que veio convidada por um membro do grupo e assistia pela primeira vez a uma reunião espírita, manifestou a princípio seu ceticismo acerca dos fenômenos obtidos. Porém, ao ler a última comunicação, empalideceu, perturbou-se e declarou que se tratava de seu pai, de seu próprio pai, que se havia enforcado, há alguns meses, em conseqüência de reveses de fortuna. Este fato foi confirmado posteriormente por outros habitantes da mesma localidade.
Afirmei que o Espiritismo é a religião da família. Com efeito, as relações constantes que ele nos permite manter com nossos queridos mortos são, em nossa vida, outros tantos elementos de força moral e de elevação.

Nossas reuniões íntimas são sempre um doce consolo e conforto. Por exemplo: em 2 de novembro passado, Dia dos Mortos, nos reunimos em uma sessão na qual, por dois médiuns em transe, nossos queridos invisíveis vieram, uma vez mais conversar conosco.
Enquanto as multidões invadiam os cemitérios, em busca de uma forma tangível de recordação, nós comungávamos com nossos amigos do Espaço, no recolhimento do pensamento e na doce intimidade do coração.

Depois dos ensinamentos de Jerônimo de Praga e de Allan Kardec, escutamos as narrativas humorísticas de Massenet.
Logo presenciamos uma cena emotiva na qual o espírito da mãe de um amigo nosso, cego, veio proporcionar, a seu filho e à sua nora, advertências e ternas exortações que lhes arrancaram soluços. Deu-lhes conselhos preciosos acerca de uma situação delicada. E tudo isso por intermédio de um médium que não havia conhecido o dito espírito.
Numa palavra, tivemos durante algumas horas toda a gama de sensações e emoções em uma linguagem que ia do grave ao doce, do gracioso ao severo, e que no causou uma profunda impressão. Ao nos separarmos, sentimos que os laços que nos uniam à nossa família espiritual haviam se estreitado ainda mais e que algo da serenidade dos grandes espaços havia descido às nossas almas.


O fenômeno espírita, dizíamos, varia de natureza e de intensidade segundo as aptidões dos médiuns. Se, na ordem dos fatos materiais, o espírito busca sobretudo os médiuns depositários e transmissores de forças radiantes, na ordem intelectual dedicará sua atenção, de preferência, aos que, por terem uma certa cultura, lhe oferecem recursos mais amplos para a eclosão de expressões e idéias.
É muito difícil a um espírito produzir mensagens de forma literária ou científica por meio de um cérebro inculto. Se, com um grande esforço de vontade, pode fazer expressar, por esse cérebro, nomes, palavras, datas que não se acham registrados de antemão, não lhe é possível prolongar esse esforço por muito tempo.

“Quando se nos oferecem uma corneta, dizia um espírito, não podemos obter dela os sons de uma harpa.”
Outro se servia da seguinte comparação: “Nós experimentamos, ao nos servirmos de um cérebro inculto, a mesma repugnância com que uma delicada mão de mulher se serve de um enorme ferrolho enferrujado.”
Acontece, às vezes, nas sessões, que vários médiuns escreventes obtêm simultaneamente mensagens firmadas com o mesmo nome, expressando idênticas idéias, embora com formas diferentes. Por isso, entre os assistentes, se fazem muitos comentários salpicados de suspeitas e de críticas. Temos que colocar esses fatos entre as fraudes e as imposturas ou ver neles a intervenção de espíritos pouco escrupulosos?

Eis aqui o que nos diz, a esse respeito, um de nossos guias:
“A telegrafia sem fios revelou que uma faísca elétrica, produzida por corrente de alta freqüência, envia ondas em todas as direções. E estas ondas podem ser captadas por aparelhos receptores dispostos igualmente em todas as direções. Portanto, uma mesma mensagem pode ser percebida, ao mesmo tempo, por vários ouvintes. Este fenômeno se baseia numa lei que se aplica também às emissões fluídicas. Estas, no lugar de serem produzidas por um dínamo, podem sê-lo por um pensamento dirigido voluntariamente, de certa maneira. Um espírito encarnado ou desencarnado pode, pois, produzir, em determinadas condições, uma chispa exatamente igual à das correntes de alta freqüência e enviar ondas em todas as direções. Estas ondas podem ser percebidas por sensitivos encarnados ou desencarnados que façam o papel de receptores. Um espírito desencarnado pode influir perfeitamente, segundo essas leis, e no mesmo instante, sobre vários médiuns, sem se mover do plano que habitualmente ocupa. Assim poderá enviar uma mensagem escrita, uma mensagem visual (transmissão de imagens por televisão), uma mensagem auditiva, etc., conforme os médiuns que receberam a sua influência, e, como as faculdades intelectuais são mais sensíveis em nosso plano do que no vosso, poderá ditar a seus médiuns várias mensagens de diferentes teores, sem ter necessidade de, por isso, se deslocar.”

 Quanto ao problema da subconsciência, que tem sido complicado e enrolado à vontade, ele se resume simplesmente à ação, em nós e fora de nós, desse centro psíquico do qual já falamos, onde se fundem, em um único sentido, todos os meios de percepção e de sensação da alma. Inconsciente, subconsciente, subliminal, ego superior, são apenas palavras para designar um mesmo princípio, o centro de nosso “eu”, de nossa inteligência, de nossa consciência plena e íntegra.
Por seu desprendimento parcial ou total do corpo físico, esse centro recobra seu poder de irradiação e, ao mesmo tempo, se despertam nele as recordações, os reconhecimentos, as aquisições adormecidas em estado de vigília e que os séculos passados foram acumulando no fundo do ser. Nessas condições, o médium pode penetrar nos mundos visível e invisível e recolher e transmitir seus ecos, seus rumores, seus ensinamentos.

A telepatia, a psicometria, a premonição, a leitura do futuro, os fenômenos da intuição e até certos fatos de ordem magnética se referem a esta forma de ação. A mediunidade constitui, pois, a possibilidade de irradiar nossas forças e nossos sentidos ocultos. nesse estado, o médium oferece mais facilidade e rapidez ao espírito para manifestar-se.
Nos fenômenos de escrita, o espírito pode dirigir-se seja ao subconsciente, seja à consciência normal do médium. O subconsciente, no primeiro caso, transmite ao cérebro as sugestões do manifestante, porém, o médium não perceberá tão vivamente a personalidade estranha que se manifesta nele. Então, sua influência pessoal será preponderante e inevitável.

O médium pode, pois, entrar em relação com o Além-Túmulo de duas maneiras: por dissociação de seu centro psíquico, que lhe permite exercitar seus sentidos no Mundo Invisível e penetrar em seus mistérios, ou pela ação direta dos espíritos sobre seu organismo fluídico, por meio de transe, da escrita, da mesa, da prancheta, etc. O primeiro procedimento é o mais eficaz, porque sua aplicação repetida aumenta pouco a pouco o poder de irradiação do médium e lhe abre o acesso aos planos superiores; assim adquire a plenitude de seu “eu” pela união íntima da consciência superior com a consciência física.
Por outro lado, essa é a finalidade geral da evolução da alma: ampliar incessantemente o campo de suas irradiações e de suas percepções; ao mesmo tempo é uma forma de preparação para a vida no Espaço, a possibilidade de gozar suas profundas alegrias e sua harmonia sublime.

Na realidade, pode-se dizer que a mediunidade preenche toda a História. Ela é um dos focos que iluminam, de século em século, a marcha da humanidade.
Os inventores, os poetas, os escritores célebres, quase todos aqueles a quem classificamos de gênios, tinham os sentidos psíquicos mais desenvolvidos e recebiam as inspirações de altas entidades do Espaço. Parece como se um vasto programa se desenvolvesse através do tempo. As invenções, os descobrimentos se sucedem numa ordem prevista para marcar as etapas da civilização.

Neste imponente rol, a mulher tem uma parte considerável, sem falar de Joana d’Arc, cuja missão salvou a França no século XV, missão que estudamos em outra parte , com todos os detalhes; recordemos sobre esse ponto a opinião de Paracelso, o grande médico do Renascimento. Depois de lançar ao fogo seus livros de Medicina, declara: “É das bruxas que aprendi tudo quanto sei de prático e benéfico.” Michelet, em La Sorcière, se exprime da mesma forma. Sabido é que na Idade Média, e durante o Renascimento, todos os médiuns eram considerados como bruxos. Ainda hoje assim é, entre as mulheres de quem citamos as mais notáveis faculdades psíquicas.

Recordemos também que os grandes predestinados, os profetas, os fundadores de religiões, todos os mensageiros da verdade e do amor mantiveram comunicação com o Invisível. Graças a eles se estendeu pelo mundo o pensamento divino. Suas palavras e seus ensinos brilham como relâmpagos em nossa noite e formam outras tantas brechas sobre o desconhecido, sobre o Infinito.
Podem comparar-se a esses clarões que se produzem entre as nuvens quando há tempestades, mostrando-nos o céu azul profundo, luminoso, para ocultar-se em seguida. Porém, esse instante basta para nos permitir entrever a vida ascensional e a grande hierarquia das almas que se escalonam na luz, de círculo em círculo, de esfera em esfera, até Deus.

Em torno de nós flutua, na atmosfera, a multidão de inúmeras almas inferiores e atrasadas, presas por seus fluidos grosseiros à esfera de atração da Terra e de cujos vícios não se livraram com a morte. Porém, acima dos tristes horizontes do nosso globo, plainam as legiões de espíritos protetores, benfeitores, de todos aqueles que só esperam pelo bem, pela verdade, pela justiça. A escala das inteligências e das consciências vai graduando-se até às almas poderosas e radiantes, depositárias das forças divinas. Às vezes, essas altas entidades interferem na vida dos povos. Não o fazem sempre de um modo tão notório como na epopéia de Joana d’Arc. Geralmente, sua ação é de menos relevo, mais obscura, porque se as potências invisíveis, se Deus mesmo desejam ser conhecidos, também desejam que o homem faça seu esforço e lute para conhecê-los.
Quanto à eleição dos meios e formas que esses grandes seres utilizam, temos que recordar que nosso saber é muito restrito e nossas medidas muito curtas para abarcar os vastos planos do Invisível. porém, os fatos aí estão incontestáveis, inegáveis, como pudemos ver no transcurso da guerra passada.

De tempos em tempos, através da obscuridade que nos envolve, no fluxo e refluxo dos acontecimentos, nas horas decisivas da História, quando uma sociedade, uma nação ou a própria humanidade se acha em perigo, uma emanação, uma delegação do poder supremo interfere para reagir contra o mal.
Vem mostrar aos homens que há, acima da Terra, infinitos recursos e sociedades melhores, às quais podemos chegar desde já com nossos pensamentos e chamadas, e que um dia lograremos alcançar por nosso próprio mérito e esforço.

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