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segunda-feira, 7 de maio de 2012

HERANÇA DE SI PARA SI

 Olá,

você já fez a contabilidade de sua herança legítima?

Paulo, o apóstolo dos gentios, nos afirma:

"... De sorte que já não és escravo,porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus."

Gálatas 4,7




Muito interessante o que o Espírito  Kelvin Van Dine, através de Waldo Vieira,  nos traz.




HERANÇA DE SI PARA SI



A herança legítima se faz de si para si. Na evolução espiritual, antes de tudo, somos descendentes de nós, antepassados de nossa alma, herdeiros diretos do que fomos.

Vivemos na matéria densa para alcançar o auto-aperfeiçoamento. No conhecimento de nós próprios todos somos alunos.

Na Terra, ninguém ainda se diplomou na ciência de entender a si. Quando isso acontecer, o espírito não mais reencarnará neste Globo. Mudará de escola, transferir-se-á de residência, viverá em outro.

Aqui temos o nosso curso de aulas onipresentes e estágios incessantes, com tomadas de lição a cada hora.

Há existências de total servidão espiritual. Na base dos fatos, cada qual de nós se constitui senhor e escravo, amigo ou adversário, vítima ou verdugo de si mesmo, exclusivamente.

Na grande maioria de todos, por muitas encarnações, cada um paradoxalmente só tem escrito na vida diuturna, o próprio diário abordando atos alheios, esquecido de si, quase sempre.

Reconhecimento e autocrítica são dons nascidos da racionalidade. Se raciocinamos é, em primeiro lugar, para distinguir a nossa realidade.

Quando na condição humana, não podemos existir como o buldogue que não se examina e nem se importa com a ausência de simpatia.

Não podemos menosprezar a higiene como o gambá que não sente o próprio odor.

Não podemos alimentar como o abutre que não identifica a extravagância de seus apetites.

Não podemos encolerizar-nos como o tigre que nem desconfia de sua ferocidade.

Vacilação e desapontamento formam entre os fatores que nos revelam a auto-ignorância. Quem se conhece sabe o que quer, não hesita e nem tampouco se decepciona, pois age a par das possibilidades pessoais.

Não nos fantasiemos. Registremos as nossas características bifaces entre animalidade e angelitude.

Nos pensamentos, nem sempre os nossos anseios exprimem limpidez.

Nas atitudes, nem sempre os nossos gestos expressam elevação.

Nas palavras, nem sempre a inflexão de nossa voz reflete entendimento.

Nas análises, nem sempre as nossas conclusões fundamentam-se na justiça.

Lembre-se de que a verdadeira experiência cresce com quem busca se conhecer. Se desencarnados estamos a caminho do renascimento, agora ou depois, você encarnado, avança para a desencarnação. E nascer e morrer na carne são fases impostas para o auto-exame inevitável.


Tecnica de  Viver -   Kelvin Van Dine

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