Olá,
Paulo escreve aos Filipenses,
"... fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas;
para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus imaculados
no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como
luminares no mundo. "
Filipense 2, 14 e 15
Kelvin Van Dine, afirma através de Waldo Vieira que,
ninguém é chamado para se queixar
Muitos chamados, poucos escolhidos. Quantas vezes supomos que esses chamados são trazidos à banquete! Imaginamo-los à guisa de convidados para competição de favoritismo, diante de Deus.
Acorda-nos a responsabilidade espírita em plano mais elevado.
Chamados, sim, para ver e aprender, retificar e melhorar.
Religião para identificar o mal e apedrejá-lo existia à farta no tempo de Cristo.
Onde o farisaísmo descobria criaturas para lapidação, Jesus encontrava almas sequiosas de entendimento, às quais estendia os braços tocados de amor.
Todos nos achamos cercados por desafios de ação e renovação em clima incessante de criatividade.
O que interessa para a vida não é a nossa capacidade de ver-lhes o aspecto desagradável ou de medir-lhes a aspereza.
Não há notícias de empregadores engajando servos unicamente para chorar sobre os empeços da oficina ou lamentar as pragas que arruínam o campo.
Cristo nos permite a inclusão na lista dos chamados para que lhe ofereçamos concurso eficiente na consolidação da felicidade comum.
Aprendamos a ver para servir.
Desistamos de perder tempo lastimando o irremediável.
Diligenciemos a aplicação de remédio às situações suscetíveis de recebê-lo. E sigamos para diante, arredando da estrada os resíduos de males que reclamam esquecimento.
O cientista é convocado a ver para estudar um pequeno cismo vivente na gota dágua poluída, em que outros encontram migalha de lama.
Artistas reconhecem-se indicados para surpreender melodias ou desentranhar obras-primas da pedra, em situações dentro das quais a maioria dos homens apenas identifica ruídos e calhaus.
O Espírita é convidado a enxergar o futuro no presente e, por isso, a rearticular o bem de todos onde muitos desesperaram de encontrá-lo.
Ninguém é chamado espiritualmente para se queixar.
Sintamo-nos conscritos pelo chamamento divino, não para nos regalarmos em expectativas estéreis acerca de prêmios que nada fizemos ainda por merecer. Mas, sim, para trabalharmos com paciência e perseverança na restauração do bem, onde a cooperação com o Cristo de Deus espere por nós.
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