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sexta-feira, 1 de junho de 2012

REDENÇÃO

 Olá,

Já sabemos que não basta só sofrer,  é  preciso entender a razão da ação corretiva e buscamos trilhar novos caminhos.

Isto se chama:

Redenção

1 - Quando redimiremos espiritualmente a nós mesmos?

- Redimiremos a nós mesmos, quando compreendermos, conscientemente, ao preço do próprio raciocínio, que todos os sofrimentos decorrem das leis de amor que governam a vida.


 Para isso, é indispensável entendamos que todos vivemos subordinados ao princípio inelutável da reencarnação e que nos reencarnaremos, na Terra ou em outros mundos, tantas vezes quantas se fizeram necessárias, para que se nos edifique o aperfeiçoamento espiritual, seja diante dos imperativos da evolução, que nos traçam inevitáveis labores educativos, ou à frente dos encargos expiatórios que nos apontam graves tarefas de recapitulação e corrigenda, para o expurgo da consciência culpada.

2 - Bastará apenas sofrer para que resgatemos os compromissos adquiridos nas existências passadas?

- Se temos o coração aberto em feridas profundas, isso não basta; é preciso transubstanciar as próprias dores em esperanças e ensinamentos.


3 - Basta apenas chorar para realizarmos o expurgo do coração?

- Às vezes, trazemos o semblante lavado de lágrimas, no entanto, o desespero e a inconformação desmancham-se igualmente em pranto amargo; para expurgar o mundo íntimo é mister valermo-nos da provação como recurso de trabalho, para converter a tribulação em alegria e a dificuldade em lição.

4 - Basta apenas bendizer as mãos que nos ferem?

- Bendigamos as mãos que nos ferem. Imperioso, porém, nos dediquemos a fazer algo a fim de que se renovem para o entendimento e para a prática do bem, sob a inspiração dos bons exemplos que lhes pudermos ofertar.

5 - Basta apenas acreditar na verdade, sofrendo o escárnio dos que a recusam?

- Dizemos a verdade e, não raro, riem de nós muitas vezes, só porque isso aconteça,
julgam-nos dispensados de trabalhar pela expansão de novas luzes, quando a verdade
reclama continuísmo de abnegação para que triunfe a benefício de todos.


6 - Basta apenas recolher pedras de ingratidão?

- Recolher pedras de ingratidão por pétalas de carinho é heroísmo de muitos. Multidões
respiram nesse câmbio, estranho de padecimentos morais, preferindo acomodar-se à
hipnose da queixa. A ingratidão é sempre resultado da ignorância e para que a ingratidão
alheia produza bênçãos redentoras em nós, é necessário prosseguir plantando
entendimento e fraternidade na terra seca da incompreensão, de que muitos outros já
desertaram.

7 - Para que nos purifiquemos, será suficiente acomodar-nos à tristeza e a soledade, por
que nos reclamem serviço demasiado à felicidade dos outros?

- Quase sempre exigimos o máximo dos outros na construção da nossa felicidade, sem
lhes darmos de nós o máximo na preservação da própria segurança. Entretanto, em apoio
de nosso burilamento, urge sustentar atividades e encargos de sacrifício.

8 - Ainda para isso será suficiente que padeçamos o assédio da injúria?

- Caluniam-nos frequentemente, no entanto, só pelo fato de sermos apontados pelo dedo da injúria, isso não adianta ao aperfeiçoamento espiritual. Impreterível usar compaixão e bondade, à frente daqueles que nos perseguem.

9 - Para que obtenhamos quitação, ante o pretérito culposo, bastará experimentar agruras e provações no reduto doméstico, de ânimo sistematicamente recolhido à rixa e ao mau humor?

- Em muitas circunstâncias, o lar é o cárcere dos nossos sonhos, contudo, é útil recordar que vastas fileiras de criaturas se encontram na mesma situação, agravando padecimentos e lutas pelo abandono das responsabilidades que lhes competem. A regeneração pela qual ansiamos espera por nossa felicidade aos compromissos assumidos, com a nossa disposição de arquivar planos de ventura para quando a Divina Sabedoria nos proclame a libertação.

10 - A fim de que nos aperfeiçoamos, chegará viver sempre sob inquietações aflitivas?

- Vergamo-nos sob o fardo de inquietações opressivas, mas, para que essas
inquietações nos sirvam ao reajuste da alma, cabe-nos a obrigação de transforma-las em
testemunhos de fé e serviço ao próximo.

11 - Em favor do aprimoramento próprio, será suficiente arrepender-nos dos erros e faltas
cometidas?

- Convém notar que o reconhecimento dos próprios erros, perpetrados nesse ou naquele
setor da existência, é o primeiro passo da reabilitação, mas, esse começo é
empreendimento nulo se não resolvemos corrigir-nos com humildade e paciÊncia, na
execução dos deveres que a vida nos recomenda.

12 - É lícito contarmos com o auxílio dos Espíritos Superiores grandes missionários da
evolução moral na Terra para que nos apóiem no trabalho da própria regeneração?

- Sim, vezes inúmeras, costumamos refletir nas grandes façanhas dos Espíritos valorosos
que transformaram a Terra...
Acolheram-se à filosofia e criaram novas formas de
pensamento;
 Abraçaram a ciência e exalçaram o progresso;
Elevaram-se na cultura e
engrandeceram a arte;
Agigantaram-se no trabalho e aperfeiçoaram a vida;
entretanto, reencarnaram-se entre os homens, lavrando o solo, mecanizando atividades, burilando
palavras, renovando costumes, aprimorando leis, desbravando caminhos...
Todos eles, cada qual a seu modo, entregaram-nos as chaves da evolução, melhorando a vida por
fora. No íntimo, porém, seja nas horas tranqüilas da existência ou nas crises de aflição
que nos supliciem a alma, é forçoso lembrar que a redenção verdadeira nasce dentro de nós.


"Leis de Amor" Emmanuel

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