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quarta-feira, 4 de julho de 2012

MEDIUNIDADE - CORRENTE MEDIÚNICA


Olá,

Nas correntes mediúnicas, os componentes se dão as mãos segurando com a direita a esquerda do que lhe está ao lado.
Observamos que, por magnetismo natural, as pessoas se atraem quando possuem temperamentos opostos:
 violentos atraem dóceis,
orgulhosos atraem humildes, etc.
(donde o ditado popular: “duro com duro não faz bom muro”).


Na mediunidade pode aparecer uma objeção: o médium dócil recebe “espíritos” dóceis, havendo de modo geral consonância de temperamento entre os médiuns e seus “guias”.
Entretanto, aí não se trata de magnetismo, mas de sintonia vibratória.

Observamos, todavia, um fenômeno interessante: em certos casos, existe uma impossibilidade absoluta de certos “espíritos” incorporarem em certos médiuns. E isso ocorre sem que haja nenhuma dissintonia, pois muitas vezes o “espírito” gosta imensamente da criatura e vice-versa, mas não pode incorporar-se. Supomos que o impedimento consista numa repulsão magnética entre ambos.

Aguardamos, porém, melhores esclarecimentos de quem seja mais capaz.
Podemos, então, estabelecer um princípio: as comunicações telepáticas, através de pineal-pituitária, se fazem por “sintonia vibratória”; e as fluídicas (ligações por fio) se realizam através dos chakras-plexos, por magnetismo positivo-negativo. Em nossa hipótese, pois, o magnetismo poderá influir na “incorporação”, na ligação fluídica, mas não na inspiração ou intuição, que esta se realiza por simples recepção de ondas vibratórias.

Passes e ligações mediúnicas

Essas duas leis valem também para os planos etérico e astral (como para todos os outros, porque as grandes leis da natureza vigem em qualquer plano).
Encontramos de imediato três aplicações práticas: nos passes, nas obsessões e nas “incorporações”.

A) Nos passes magnéticos a maior intensidade de uma corrente fluídica vai depender da diferença das massas magnéticas do doador e de paciente.
Assim um indivíduo fraco (FM = 2) ao receber passes de outro forte (FM = 10), terá carga de intensidade 8. Observe-se que um é sempre múltiplo do outro. Daí um mais fraco não dever dar passes magnéticos em outro mais forte que ele: esgotar-se-ia com pouco proveito.
 Além disso, acresça-se o valor das emoções entre doador e paciente (principalmente neste último), no sentido da boa recepção magnética.

Outra observação: os passes magnéticos devem ser dados na proximidade (por vezes
até tocando-se o ponto enfermo), em vista da 2ª lei. Note-se, porém, que tudo isso vale para
passes magnéticos, pois os passes espirituais caem sob outras leis.

B) O obsessor, ciente ou inconscientemente, se liga ao obsidiado através do “ponto magnético” que lhe ofereça campo de atração. Esse ponto é do pólo negativo (passivo) na vítima, para que ele utilize seu próprio pólo positivo (ativo).
Ora, os pontos magnéticos negativos no encarnado são exatamente os órgãos enfermos, deficientes, ou, pelo menos, fracos.
Nesse ponto dá-se a atração, ligando magneticamente os dois.

Assim, por exemplo, uma criatura que sofra de deficiência ovariana é facilmente influenciável nesse ponto, sendo levada à esquizofrenia.
Se a debilidade é hepática, por esse órgão se estabelece a ligação, sendo o indivíduo arrastado à irritabilidade.
E tanto maior intensidade na obsessão haverá, quanto nuns diferença houver entre as forças dos dois e quanto maior for a proximidade entre ambos.
Deduzimos, então, que a obsessão não é obra, em geral, de sintonia vibratória, podendo até não haver sintonia nenhuma entre os dois, o que serve de consolo a muitos... Muito ajudam, ainda, as emoções do obsessor e do obsidiado.

C) Nas comunicações, vimos que as telepáticas obedecem às leis da sintonia vibratória; mas as realizadas por ligações fluídicas podem efetuar-se por simples atração magnética. Aí temos dois casos:

a) o desencarnado é mais forte e positivo e se liga ao encarnado por um ponto negativo deste (é o caso anterior da obsessão);

b) o desencarnado é mais fraco (enfermo, sofredor, etc.) e a ligação é feita do encarnado
(positivo) para o desencarnado, ligando-se exatamente no ponto magnético mais fraco do
desencarnado: o órgão enfermo.

Essa a razão por que os médiuns, quando “incorporam”, sentem nos próprios órgãos as mesmas sensações desagradáveis ou dores lancinantes que o desencarnado está sentindo: a ligação foi feita entre o órgão sadio do aparelho (pólo positivo) e o órgão enfermo do comunicante (pólo negativo).

A 2ª lei também é perceptível: se o desencarnado está próximo do aparelho as sensações são integrais (caso do “encosto”) porque a intensidade magnética é máxima. Se a ligação é feita à distância, as sensações são mais enfraquecidas.

Em muitos casos é tão violento o acesso de dor do desencarnado e tal seu desespero, que uma aproximação desequilibraria o aparelho. Neste caso, os trabalhadores do astral providenciam a ligação a distância, deixando o espírito onde está (zona trevosa, subterrânea, subaquática,
etc.).
Por não saírem do “inferno” onde se encontram, os espíritos não vêem o ambiente, e continuam queixando-se de que estão em trevas.
O choque vibratório continua existindo, mas muito mais fraco e suportável. O médium, pela ligação, envia fluidos magnéticos positivos ao sofredor, aliviando-o aos poucos, até que ele tenha capacidade para aproximar-se, “incorporando”, a fim de alcançar melhor medicação.

Influências recíprocas

Isso ocorre com frequência em todos os setores humanos, sejam comerciais, industriais, artísticos, e também nos círculos espiritualistas. Assim um “líder” espiritual atrai a seu campo magnético um grupo de discípulos e, enquanto estes lhe estão ao lado, vão estendendo a influência do líder a outras criaturas; mas só o conseguirão enquanto estiverem nesse campo, pois perdem o magnetismo ao se afastarem.

Note-se que esse magnetismo pode ser usado para o bem como para o mal.
Vemos também que “espíritos” ditos “guias” do líder, passam a interessar-se pelos componentes do grupo, acompanhando-os, porque estão no mesmo campo magnético.
Mas também aí vemos o perigo de alguém aproximar-se de uma pessoa com tendência para o mal: entrando-lhe no campo magnético, seus acompanhantes passam a influenciá-lo.
Perigo outrossim dos contactos “íntimos” com pessoas desconhecidas: recebemos-lhes todas as influências maléficas que as envolvem.


" Técnica da Mediunidade"  Carlos Torres Pastorino.

Atualmente,  entendeu-se que " manifestação" do espírito, se adéqua melhor do que  " incorporação" .
Observação minha.

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