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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

MEDIUNIDADE ANIMISMO III

Olá,

Ouçamos o Assistente Áulus:

“Por isso, nessas circunstâncias, é preciso armar o coração de amor, a fim de que possamos auxiliar e compreender. Um doutrinador sem TATO FRATERNO apenas lhe agravaria o problema, porque, a pretexto de servir à verdade, talvez lhe impusesse corretivo inoportuno, ao invés de socorro providencial.


Primeiro é preciso remover o mal, para depois fortificar a vítima na sua própria defesa.”
O doutrinador usará sempre do carinho fraterno, fazendo que as suas palavras, dirigidas ao Espírito do próprio médium, levem o melhor que a sua alma possa oferecer.

A consolação e a prece, seguidas do esclarecimento edificante, são os recursos aplicáveis ao caso.
Recorramos ao livro «Nos Domínios da Mediunidade», reproduzindo-lhe alguns tópicos relativos ao assunto:

«Solucionados diversos problemas alusivos ao programa da noite, eis que uma das senhoras enfermas cai em pranto convulsivo, exclamando:
— Quem me socorre? quem me socorre?... E comprimindo o peito com as mãos, acrescentava em tom comovedor:
— Covarde! porque apunhalar, assim, uma indefesa mulher? serei totalmente culpada? meu sangue condenará o seu nome infeliz...»

Lembremos que André Luiz e Hilário, em companhia do Assistente Áulus, visitam o grupo dirigido pelo irmão Raul Silva, e que a cena acima descrita aparece no capítulo «Emersão do passado.
Notemos que todos os indícios revelam, à primeira vista, as características de uma comunicação mediúnica; contudo, estamos apenas diante de um autêntico fenômeno de animismo.

A senhora enferma, com a mente cristalizada no pretérito, identifica-se com cenas desagradáveis, às quais está diretamente ligada.
«Ante a aproximação de antigo desafeto, que ainda a persegue de nosso plano, revive a experiência dolorosa que lhe ocorreu, em cidade do Velho Mundo, no século passado. »

É ainda Áulus quem explica:
«Sem dúvida, em tais momentos, é alguém que volta do pretérito a comunicar-se com o presente, porque, ao influxo das recordações penosas de que se vê assaltada, centraliza todos os seus recursos mnemônicos tão somente no ponto nevrálgico em que viciou o pensamento. Para o psiquiatra comum é apenas uma candidata à insulinoterapia ou ao eletrochoque; entretanto, para nós, é uma enferma espiritual, uma consciência torturada, exigindo AMPARO MORAL E CULTURAL para a renovação
íntima, única base sólida que lhe assegurará o reajustamento definitivo. »

Esse amparo moral, a que alude o Assistente, podemos defini-lo como paciência, carinho e consolo.
O cultural ser-lhe-á ministrado pelo estudo evangélico e doutrinário que, além do esclarecimento, operar-lhe-á a modificação dos centros mentais, reajustando-lhe a mente.
E, concluindo, é oportuno perguntemos:
Podem os serviços mediúnicos prescindir do Evangelho e da Doutrina?
A resposta cada um a encontrará na própria consciência...

Estudando a Mediunidade   Martins Peralva

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