Digite aqui o assunto do seu interesse:

sábado, 22 de setembro de 2012

MEDIUNIDADE - ANIMISMO

Olá,

Revestem-se de profunda sabedoria e oportunidade as palavras do Assistente Áulus, no capítulo
 «Emersão do passado»,
quando afirma que muitos espíritas “vem convertendo a teoria animista num travão injustificável a lhes congelarem preciosas oportunidades de realização do bem”.

Efetivamente essa é a verdade.




Muitos companheiros se mostram incapazes de remover os obstáculos criados pelo animismo, destruindo, assim, magnífica oportunidade de ajudarem elementos que, buscando os centros espíritas nessas condições, poderiam, posteriormente, contribuir em favor dos necessitados.

Que é Animismo?

Essa pergunta deve ser colocada em primeiro plano, no presente capítulo,
como ponto de partida para as nossas singelas considerações.

Animismo é o fenômeno pelo qual a pessoa arroja ao passado os próprios sentimentos,
«de onde recolhe as impressões de que se vê possuída».

A cristalização da nossa mente, hoje, em determinadas situações, pode motivar, no futuro, a manifestação de fenômenos anímicos, do mesmo modo que tal cristalização ou fixação, se realizada no passado, se exterioriza no presente.

A lei é sempre a mesma, agora e em qualquer tempo ou lugar.
Muitas vezes, portanto, aquilo que se assemelha a um transe mediúnico,
com todas as aparências de que há a interferência de um Espírito, nada mais é do que o médium, naturalmente o médium desajustado, revivendo cenas e acontecimentos recolhidos do seu próprio mundo subconsciencial, fenômeno esse motivado pelo contacto magnético, pela aproximação de entidades que lhe partilharam as remotas experiências.

No fenômeno anímico o médium se expressa como se ali estivesse, realmente, um Espírito a se comunicar.
O médium nessas condições deve ser tratado «com a mesma atenção que ministramos aos sofredores que se comunicam».
Por isso, a direção de trabalhos mediúnicos pede, sem nenhuma dúvida, muito amor, compreensão e paciência — virtudes que, somadas, dão como resultado aquilo que os instrutores classificam como «TATO FRATERNO», a fim de que não sejam prejudicados os que em tais condições se encontram.

Se o dirigente de sessões mediúnicas não é portador de sincera bondade, acreditamos que pouco ou nenhum benefício receberá o médium no agrupamento.
O médium inclinado ao animismo é um vaso defeituoso, que «pode ser consertado e restituído ao serviços, pela compreensão do dirigente, ou destruido, pela sua incompreensão.
Reajustado, pacientemente, com os recursos da caridade evangélica, pode transformar-se em valioso companheiro.
Incompreendido, pode ser vitimado pela obsessão.


Continuar na próxima postagem.

Estudando a Mediunidade   Martins Peralva.

Deixe seu comentário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário ou dúvida. Terei prazer em respondê-lo.