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domingo, 11 de novembro de 2012

A MISSÃO DE ALLAN KARDEC III

 Olá,

A reforma que Allan Kardec realizou no
mundo não teve nem poderia ter um sentido
de aglutinamento de multidões, foi uma reforma
pacífica e persuasiva a fim de formar homens convictos,
 e não crentes devotos.

 Foi  um reformador prudente, perseverante e
profundo.
Realizou uma reforma de costumes sem se julgar um ser


carismático, sem as pirronices dos moralistas de regras feitas, como aqueles que andam de palmatória em punho, reprovando tudo, como se eles próprios fossem perfeitos.

Allan Kardec tinha claridades espirituais para compreender e avaliar as fraquezas humanas, como tinha bom senso para ensinar sem ferir, pois sabia, como bom observador, como psicólogo da vida, que o ser humano não se corrige por ameaças nem por lições de moral condenatória. É necessário que a luz do conhecimento penetre na alma e que a vontade de não errar mais se desenvolva e fortifique
pela convicção, pela experiência vivida.

É problema muito individual. Cada qual tem seu momento psicológico para despertar,
cada qual tem a sua “pedra de toque” para caminhar.
Allan Kardec pregou a reforma moral, ponto fundamental de sua vida e de sua obra,
sem criar moral nova, sem instituir nenhum sistema dogmático, sem exigir penitências.

Mostrou, sem subterfúgios, sem artifícios, que nos basta a observância dos ensinos do Cristo,
e eis a moral mais pura e duradoura.
Ensinou uma filosofia de vida, ofereceu instrumentos válidos para que a Doutrina Espírita
possa ter influência fecunda na vida social, mas também nos faz ver que é necessário
viver como homens de nossa época.

Podemos, pois, afirmar que Allan Kardec personificou, de fato, uma das maiores missões na Terra. Faz alguns anos, quando se discutiu a reforma de estatutos da Sociedade de Filosofia, no Rio de Janeiro, um de seus membros argumentou que Allan Kardec não poderia ser incluído entre os
filósofos, uma vez que seu nome não é citado nos compêndios de filosofia adotados nas
escolas.

 Mas a Codificação que ele nos deixou aí está, e vem resistindo há mais de um século, enquanto as ideias de certos filósofos, mencionados em compêndios e tratados, já entraram em crepúsculo há muito tempo, já perderam sua expressão por falta de consistência.

A glória de Allan Kardec, glória espiritual, sem auréolas humanas, permanece inabalável, porque é uma glória sem crepúsculo, uma glória que se nutre da riqueza do espírito e não se confinou nas limitações históricas. E, por isso mesmo, ele é hoje, um sol que ilumina a humanidade pelos clarões
do espírito!

Allan Kardec    Deolindo Amorim

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