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sábado, 8 de dezembro de 2012

LEI DE CONSERVAÇÃO - PRESENÇA DO EGOISMO

 Olá,

No fundo das desgraças humanas o egoísmo sempre aparece como causa essencial.
Urde a agressividade e inspira a fuga ao dever sob disfarces
inescrupulosos com que passa ignorado.
Remanescente das paixões que predominam em a natureza animal, vige com vigor logrando triunfos de mentira com que não consegue saciar a sede dos gozos nem organizar o bastião de segurança em que busca apoio para a sistemática auto-defesa.




Examinemo-lo em algumas nuances.
O mentiroso acredita que se exime à responsabilidade do cometimento que oculta e não raro avança no rumo da infâmia ou da calúnia logo a oportunidade se lhe faça propícia.
O egoísmo é-lhe o nefando inspirador.

O perseguidor crê-se amparado pela necessidade do desforço justo ou que
procura justificar, transformando-se em implacável algoz.
O egoísmo sustenta-o na empresa inditosa.

O sensualista perverte o próximo, desrespeitando a honestidade das vítimas
 que lhe caem nas armadilhas.
O egoísmo absorvente emula-o ao desar contínuo.

O avaro amealha com sofreguidão cobrando à sociedade um tributo absurdo,
devorando os bens alheios e permitindo-se devorar pela sandice.
O egoísmo faz-se-lhe a força que o propele na infeliz tarefa.
O assaltante de qualquer denominação apropria indebitamente utilizando-se
subrepticiamente da astúcia, da temeridade, do cinismo, da loucura.
O egoísmo domina-o feroz.

O misantropo arroga-se direitos na infelicidade que se impõe e exerce enérgico domínio
em torno dos próprios passos com que não amaina a melancolia em que se compraz.
O egoísmo concita-o à lamentável situação.
O vício de qualquer tipo exercendo dominação sobre o homem, sem facultar a outrem
 qualquer ensancha de prazer.
Crê-se merecedor de tudo e a si mesmo se concede somente direitos e permissividades.
Morbo pestilencial, no entanto. consome aquele que o agasalha e o vitaliza.
Destrói em volta, sem embargo aniquila-se.

O conhecimento da vida espiritual constitui o antídoto eficaz a tão violento
 quão generalizado mal: o egoísmo.
Descarta-te de excessos e, disposto a vencê-lo, distribui o que te seja
também necessário.

Não é uma conclamação à imprevidência, tão-pouco apoio à avareza.
Imprescindível combater por todos os modos possíveis esse adversário que se
assenhoreia da alma e lhe estrangula as possibilidades de libertação.

Ama e espraia-te.
Desculpa e cresce na fraternidade.
Serve e desdobra a esperança.
Ora e dilata os valores da iluminação espiritual, clarificando mentes e corações no propósito excelente de vencer em definitivo esse verdugo que tem sido a matriz de todos os males
que pesam na economia moral, social e espiritual da Humanidade.

 “Leis Morais da Vida”.  Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis.

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