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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

LEI DE DESTRUIÇÃO - ELES VIVEM

 Olá,

Sim, com a morte orgânica ocorre uma desagregação de moléculas, que prosseguem em transformação.
Não, porém, o aniquilamento da vida.
Desintegra-se a forma, todavia não se dilui a essência.
A modificação que se opera no mundo corporal produz o
desaparecimento físico, sem embargo permanecem os liames da afetividade, as evocações queridas, as ocorrências do quotidiano alimentadas pela vida do Espírito imortal, que se emancipou das limitações carnais, sobrevivendo às


contingências do desgaste inevitável, que se finou na disjunção material transitória.
Triunfa a vida sempre sobre a extinção do corpo.
A porta do túmulo que se fecha para determinadas expressões abre-se, em triunfo, para outras realizações da vida.
O encerramento de uma existência humana, no cometimento da morte, equivaleria a lamentável falha da Organização da Vida.
O princípio que agrega as células e as organiza para o ministério da investidura humana, com o desconectar das engrenagens pelas quais se manifesta, prossegue em incessante curso de aprimoramento e ascensão, na busca da felicidade a que está destinado.
*
Em face da ocorrência da morte que te visita o lar, não te permitas a surpresa insensata, que se transforma em alucinação e rebeldia.
Desde logo conjectura com segurança em torno desse fatalismo biológico, que é a morte do corpo, armando-te com os esclarecimentos com que interpretarás os possíveis enigmas em torno do pós-desencarnação.
Se ainda não foste visitado por esta rude aflição, não creias que serás poupado, vivendo em clima de ilusória exceção.
Se todavia, já sorves o travo da saudade e resguardas as feridas, ainda em dores produzidas pela partida dos seres amados, retifica conceituações e reformula observações.
Não penses em termos finalistas.
Examina a majestade da vida em toda parte e faze paralelos otimistas.
Teus amores não se acabaram, transferiram-se de habitat e prosseguem vivendo.
Ouvem os teus pensamentos, sentem as tuas aspirações, sofrem tuas revoltas, fruem tuas esperanças, amam-te. Se os amaste, realmente, não recalcitres em razão da sua partida para outras dimensões da existência.
Sê-lhes grato pelas horas ditosas que te concederam, pelos sorrisos que musicaram o lar da tua alma, e, em nome deles, esparze a dádiva da alegria com outros seres tão sofridos ou mais amargurados do que tu mesmo, preparando-te a teu turno, para o reencontro, oportunamente.
*

O silêncio da sepultura é pobreza dos sentidos físicos que não conseguem alcançar mais sutis percepções!.
Pensa nos teus finados com carinho e dialogarás com eles, senti-los-ás e vibrarás ante a cariciosa presença com que te vêm diminuir a pungente dor da saudade.
... E não raro, quando parcialmente desprendido pelo sono, reencontrá-los-ás esperando-te que estão nas ditosas paisagens do mundo a que fazem jus e onde habitarás, também, mais tarde...
Se, todavia, não conseguires o medicamento da esperança na hora grave da angústia, ora. Deixa-te arrastar pelas vibrações sublimes da prece de que sairás lenificado e confiante para concluíres a própria jornada, lobrigando a libertação a que aspiras em forma de plenitude junto aos que amas e te
esperam na Vida Verdadeira.

Leis Morais da Vida    Joanna de Âgelis.

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