Digite aqui o assunto do seu interesse:

segunda-feira, 13 de maio de 2013

BEM VIVER - Valores no lar II

 Olá,

Da caridade podemos estabelecer o valor da doação que será fundamental para a conquista da amizade do outro.
 Quanto mais pudermos renunciar em favor de alguém mais conquistaremos essa pessoa.
 Ceder é o princípio que permite a conquista de alguém. Todo ser humano é grato a outro quando percebe neste
outro um ato de renúncia em favor de sua felicidade, pois assim a gratidão é despertada.
Da fé podemos extrair a crença no ser humano como

  capaz de superar seus limites e vencer desafios.
 Acreditar na capacidade das pessoas auxilia a que elas confiem em si mesmas.
As pessoas precisam ser acreditadas, pois assim estimulam o potencial de realização que naturalmente têm. Da fraternidade extraímos a aproximação e o maior contato com o mundo do outro, no sentido de auxiliar sua compreensão da Vida. Quanto mais nos aproximamos das pessoas, respeitando
sua privacidade, mais podemos nos mostrar filhos de um mesmo Pai, irmãos em humanidade.
Da paz extraímos a capacidade de ouvir o outro. Ouvir as pessoas significa dar-lhes o direito de se mostrarem e de fazer parte de nosso mundo.
Cada vez mais as pessoas querem falar, porém cada vez menos encontramos escutadores.
Escutar é sair de si e destinar a atenção ao outro.
Além dos valores que a sociedade nos oferece devemos cultivar o respeito, a doação, a crença no outro, a aproximação e a audição ao próximo.

Os valores que passamos àqueles que convivem conosco na família não se transmitem apenas pelas palavras que lhes dirigimos ou atos que praticamos, mas principalmente, pelo que não falamos e pelo que não fazemos. O que sentimos e pensamos das pessoas à nossa volta, e que não traduzimos em palavras, manifesta-se pelas expressões corporais e, invisivelmente, pelas conexões que se estabelecem mente a mente, não obedecendo às barreiras condicionadas pela matéria e pelo ego . ( O ego é o centro da consciência, através do qual o Espírito se relaciona com o mundo.)
Portanto, o que falamos, fazemos e sentimos, alcança aqueles com quem nos relacionamos, mas os sentimentos se tornam mais relevantes por serem transmitidos de forma inconsciente, em
virtude de nos ligarmos uns aos outros pelas imperceptíveis e sutis vibrações do Espírito.
Emitir bons pensamentos, desejar paz e equilíbrio para alguém não é apenas um exercício para o ego que deseja seu próprio bem estar, mas uma emissão psíquica que alcança a outra pessoa onde quer que se encontre.
Da mesma forma, a oração sentida alcança seu objetivo quando se destina em favor de alguém. Neste caso, o benefício é duplo, pois enriquece quem a faz e a pessoa para qual foi destinada.
Cada transformação no indivíduo, que implique em aquisição de valores espirituais profundos, promove uma melhoria em sua vibração pessoal. Essa vibração mental pessoal se constitui numa marca individual que se torna automaticamente perceptível aos espíritos desencarnados e, sutilmente, às pessoas em geral.

O que se passa dentro das quatro paredes onde vive uma família a ela pertence. Quando algum assunto necessite extrapolar seus limites, o motivo deve ser para o equilíbrio e a manutenção do lar. Todas as vezes que deixamos que entrem ou saiam assuntos que não levem em consideração a harmonia do lar estaremos abrindo flancos perigosos para os ataques psíquicos.
Um lar é um campo de amor onde devem vibrar os sentimentos de seus indivíduos. Ali deve se tornar um lugar sagrado no qual a entrada de outras vibrações deve ser examinada para que nada possa contaminar o equilíbrio do conjunto.
A maledicência, a revolta, o ódio, bem com as lembranças de experiências que tragam sentimentos aversivos e contrários aos valores do lar devem ser tidos como danosos. Precisam ser tratados com cuidado e com o necessário equilíbrio para não se tornar lugar comum na família.
O campo do lar é pouso e, às vezes, morada de bons espíritos que encontram um refúgio para que possam proporcionar o bem entre os encarnados. Valorizá-lo como uma importante célula no organismo social é dever de quem o constituiu. Quanto mais assim o fizermos, mais estaremos seguros e no caminho adequado à nossa evolução espiritual.
Cada um de nós sempre encontra justificativas para evitarmos assumir responsabilidades quando o desequilíbrio se instala numa família. No ambiente familiar, quando alguém se apresenta doente ou em desequilíbrio, todos aqueles que convivem com aquela pessoa, de alguma forma, tornam-se co-responsáveis pelo encontro de soluções que visem restabelecer a paz e a harmonia ao conjunto.
Manter psiquicamente um lar é tarefa que exige esforço, renúncia e abnegação. Não há vitória possível sem luta interna, sem esforço pessoal e sem doação de amor.


EVANGELHO E FAMÍLIA                                             ADENAUER NOVAES

Deixeseu comentário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário ou dúvida. Terei prazer em respondê-lo.