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terça-feira, 28 de maio de 2013

DEUS

Olá,


Deus é a causa primeira de todas as coisas.
 Tudo o que existe é Sua criação. Não há nada criado fora d’Ele.
O homem compreende Deus pelas Suas obras. 
Na harmonia e na coerência das obras da Criação é que o homem encontra as provas de Sua existência.
A história da humanidade demonstra a percepção


evolutiva que o homem teve a respeito de Deus. A idéia de Deus no homem é-lhe inata. Na primitiva caverna, ele se escondia do trovão considerando-o um deus.
 Os fenômenos da natureza, cuja explicação faltava-lhe, eram tidos como deuses, ou como sua manifestação de satisfação, ou insatisfação. Quando ele conseguia explicar tais fenômenos,
como oriundos de causas naturais, modificava sua interpretação e seu conceito de Deus. 
Desses fenômenos, ele passou a fabricar imagens e cultuá-las. Das imagens, ele começou a reverenciar pessoas como sendo o próprio Deus.
Fez dessa forma com Cristo e com outros mestres que se dedicaram à tarefa de ensinar o que já compreendiam das leis de Deus.
A crença em Deus foi influenciada pelo culto aos antepassados e pela idéia do sobrenatural.
 As manifestações dos “espíritos da natureza” fizeram parte da constituição da concepção de Deus. A forma como os homens cultuavam seus “mortos” interfere em sua crença Nele.
A maioria das religiões surge por intermédio de revelações, muitas vezes atribuídas diretamente a Deus,
porém trazidas por espíritos que, em se comunicando com os homens de forma por estes desconhecida, são tomados como sendo Ele, face à ignorância das crenças populares.
Pode-se dizer, por esse motivo, que muitas religiões tiveram origens mediúnicas. De alguma forma a crença na sobrevivência da alma levou o homem a constituir suas religiões. 
Como as crenças estão disseminadas na humanidade, o homem criou diversas religiões populares,
de acordo com sua cultura e com as épocas.
O medo e a curiosidade em desvendar os fenômenos da natureza fizeram com que os homens acreditassem nos deuses e em outras divindades características do momento histórico e da localidade em que viviam.
Houve fases da humanidade em que o homem viveu a litolatria (culto à pedra, a imagens, ao totemismo), o antropomorfismo (culto ao homem como se fosse Deus, atribuição de características humanas a Deus), o politeísmo (crença em vários deuses, dando surgimento à mitologia), a crença no Deus único (exclusividade de um deus particular e de acordo com suas necessidades), Deus Criador (Deus como gerador do mundo), Deus Pai (Deus como protetor dos homens), Deus Arquiteto (Deus como construtor do mundo), etc. 
Cada uma dessas concepções está relacionada com a evolução psíquica do homem e com sua
compreensão de si mesmo. Quanto mais evoluído o espírito, melhor ele compreende Deus
Contrário a essas fases e independente delas, o homem também aproximou-se da negação da existência de Deus, afirmando-se materialista. O materialismo é a crença na matéria como origem e fim de tudo que existe. O materialista é alguém que não acredita em nada que dela não se origine. Para ele, não existe realidade espiritual ou qualquer fenômeno de natureza subjetiva. 
O materialismo significa a crença em um vazio absoluto após a morte, sendo, por isso uma doutrina nihilista. Nada existe no corpo a não ser a própria matéria. Não há vida após a morte. A vida material é a única que existe. Para o materialista, viver no corpo é tudo que lhe resta, o que pode levar a uma vida
sem uma ética, pois que, não havendo nada além dela, nenhuma consequência terão seus atos. 
A sociedade se tornaria primitiva e extremamente dilapidadora da individualidade e da moral, levando o homem à idade da pedra onde vigoraria a lei do mais forte e do mais aquinhoado.

Conhecendo o Espiritismo                  Adenáuer  Novaes 

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