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quinta-feira, 27 de junho de 2013

LIBERTAÇÃO DO ESPÍRITO II

Olá,


É muito comum os espíritos familiares, já desencarnados, aparecerem durante o sono a fim de diminuírem as saudades de seus entes queridos que permanecem ainda na carne. Inspiram-lhes novas idéias e os impulsionam a continuarem na carne bem como a suportarem as provas necessárias ao seu progresso.
Face às propriedades do corpo espiritual e ao grau de
adiantamento do espírito, este pode possuir a capacidade de
ver além do corpo físico mesmo estando acordado.


 O corpo não é uma prisão absoluta para o espírito, pois ele também tem parcial lembrança de seu passado e percepção de seu futuro. Pela faculdade conhecida pelo nome de dupla vista, ele percebe os acontecimentos bem como tem intuições quanto ao futuro.
As desencarnações variam de acordo com as necessidades cármicas de cada um, não havendo, portanto, uma igual a outra. Às vezes, elas são precipitadas pelo próprio espírito, não só por suicídio direto como também pelo indireto. Este último se dá quando, pelo gasto de fluido vital, ele abrevia seu tempo de vida. 
Esse gasto excessivo se verifica quando ele, pela alimentação inadequada, ou através de práticas de vida que consomem muito fluido vital, destrói seu próprio organismo. São suicídios lentos ocorrendo a desencarnação antes do tempo.
Outras vezes ocorrem desencarnações acidentais por conta de processos em que o espírito se envolve, não previstas para a atual encarnação, mas que se verificam em decorrência de imprudências, imperícias ou negligências.
Quando a pessoa desencarna, geralmente seus parentes da atual encarnação, que já retornaram ao plano
espiritual, recebem-no e amparam, orientando-o para sua nova situação após a morte do corpo físico. Às vezes, são espíritos vinculados ao recém-desencarnado, que ele não conheceu na atual encarnação, mas que lhe foram caros em outras.
 Em geral, nos momentos que se sucedem à desencarnação, a pessoa entra num estado de perturbação
momentânea semelhante a sonolência, recobrando os sentidos após algum tempo, o qual varia de acordo com o grau de evolução do espírito.
 Quanto mais os parentes se apegarem e se desesperarem pela morte do parente, mais o espírito se perturba e demora em retornar ao equilíbrio.
 Às vezes, os espíritos encarregados de desencarnações vêem-se na contingência de provocar uma pequena melhora no doente para que a família, afastando-se, afrouxe os laços do apego e permita que o indivíduo desencarne sem muito sofrimento.
Algumas desencarnações são programadas a fim de facilitar o processo de crescimento do espírito. Às vezes é melhor desencarnar o espírito naquele momento, a fim de que ele não se comprometa mais com seu próprio futuro espiritual.
A morte é um fenômeno inevitável e necessário ao aprimoramento do espírito. Com ela, completa-se um ciclo e inicia-se outro de igual relevância para o desenvolvimento espiritual. A vida se renova sempre a cada etapa.
 Encontros e desencontros são marcados pelas sucessivas vidas. Cada espírito terá aquilo que ele mesmo semeou em suas existências. Viver no corpo torna-se uma necessidade evolutiva face aos desafios de viver fora dele. 
Vive-se bem após a morte de acordo com o que se faz enquanto no corpo físico.
Vive-se bem no corpo físico de acordo com o que se vive fora dele.
 Cuidar bem do corpo é, portanto, importante para se ter uma vida espiritual e existências posteriores na
matéria, sadias. Embora a vida espiritual seja a vida verdadeira não se pode desprezar a vida terrena como oportunidade de aprendizado das leis de Deus.
Muito mais importante do que ser espírita ou ter esta ou aquela religião, é perceber-se um espírito em processo de evolução que, invariavelmente, sai de seu corpo para viver a vida espiritual. A vida espiritual é destino de todos, independentemente de crença ou aceitação de dogmas.
Vive-se fora da matéria de acordo com o nível de evolução do espírito, que não se mede pela declaração de princípios, mas pela experiência nas sucessivas existências.
As desencarnações provocadas, seja pelo suicídio, pelo aborto, pela eutanásia ou por negligência do ser
humano, acarretam conseqüências aos seus responsáveis diretos e indiretos. Deixam marcas perispirituais que exigem tratamento no mundo espiritual e que repercutirão nas existências seguintes.

Conhecendo o Espiritismo                                                   Adenauer  Novaes 

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