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quarta-feira, 5 de junho de 2013

MEDIUNIDADE - A mediunidade no feminino

Olá,

A mediunidade é uma faculdade que permite a conexão
psíquica num nível acima das comunicações conscientes. Ela não é feminina nem masculina, mas uma polaridade psíquica que permite a conexão com uma outra.
Pela condição do psiquismo feminino, o qual favorece a
manifestação da qualidade conectiva pertencente ao Espírito, a mulher é mais sensível a todo ato que inclua afetividade.


 O contato com os espíritos é um ato de conexão que impele uma pessoa a outra e isso se assemelha àquela qualidade do psiquismo feminino.
As predisposições psíquicas do feminino contribuem para que o produto da mediunidade na mulher se torne algo mais específico, isto é, mais definido.
Ao contrário do masculino, o feminino busca a conexão com a unidade, o que conduz sua faculdade
para um contato com espíritos desencarnados dentro de certos limites.
Por ser mais seletiva e exigente, tenderá a estabelecer mais limites e critérios na qualidade e quantidade dos espíritos com os quais estabelece a comunicação mediúnica.
As preocupações cotidianas do feminino, no que diz respeito ao aspecto materno (nutridor), mesmo que seja apenas como uma possibilidade, sugerem conteúdos nas comunicações mediúnicas de acordo com essa função psíquica ou em oposição a ela.
 Algumas características do psiquismo feminino são: pluralidade, tendência a voltar-se  para dentro de si mesmo, conectividade, tendência nutridora, maior permissividade/condescendência, flexibilidade, julgamento emocional, etc.

Afirmar que a mediunidade é uma faculdade típica das pessoas com traços femininos, mais sensíveis do ponto de vista afetivo, talvez seja um equívoco e se esteja atribuindo a um específico caráter de certos médiuns à causa de sua sensibilidade mediúnica.
Ser feminino ou masculino, tanto quanto o psiquismo de ambos os gêneros, não favorece o desenvolvimento da mediunidade.
Essas duas polaridades psíquicas contribuem ou direcionam alguns formatos do produto da mediunidade. Os espíritos desencarnados podem ter preferências em se comunicar através de homens ou de mulheres, porém, isso é uma escolha estritamente pessoal.
As comunicações mediúnicas que saem por médiuns cujo psiquismo seja nitidamente feminino, tendem a apresentar, na construção das idéias, aspectos que envolvem sua necessidade de conexão com o masculino.
Quando os homens se apresentam com caracteres femininos em seu comportamento ou em sua forma de falar, isso não é provocado pela mediunidade nem a favorece. Tais caracteres são aspectos próprios da personalidade do médium.
Idem em relação às mulheres que apresentam caracteres masculinos.
Os espíritos que animam os corpos masculinos e femininos são os mesmos, pois o Espírito em si não tem sexo. Não há Espírito masculino ou feminino, porém há espíritos desencarnados masculinos
ou femininos. A desencarnação não promove a remoção do perispírito, no qual se localiza a psiquê masculina ou feminina.
Portanto o espírito, após sua desencarnação, pode vir a ter um psiquismo masculino ou feminino, a depender das circunstâncias.
Ainda há um número reduzido de mulheres médiuns na
categoria de positivos , talvez em decorrência da maior flexibilidade
do psiquismo feminino.  Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, Cap. XVI, item 193.3
 Essa não é uma característica da personalidade, mas do psiquismo. Os mesmos homens que são
médiuns psicógrafos e que trazem mensagens precisas, quando reencarnarem como mulheres, terão dificuldade em repetir o feito.



PSICOLOGIA E MEDIUNIDADE                                       ADENAUER NOVAES

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