Digite aqui o assunto do seu interesse:

terça-feira, 4 de junho de 2013

MEDIUNIDADE - A mediunidade no masculino


Olá,
Ter um psiquismo masculino não é atributo exclusivamente do homem, tampouco ter um psiquismo feminino o é da mulher.
A mente humana tem polaridades psíquicas que definem atitudes em relação à vida. A polaridade psíquica de alguém pode estar em desacordo com sua anatomia sexual.
A polaridade psíquica sexual nem sempre acompanha os aspectos genéticos ou morfológicos no ser humano,


encarnado ou desencarnado. O gênero do corpo e a educação social contribuem para a manifestação
do psiquismo masculino ou feminino, muito embora, às vezes, independente destas duas condições, possa prevalecer um psiquismo contrário.
 Isso pode ocorrer em função da forte polaridade psíquica do espírito, consolidada há algumas encarnações.
As buscas por vencer o mundo externo e sua natural tendência pela conquista contribuem para que as mensagens que fluem através do psiquismo masculino contenham vetores que apontam para aquela direção.
Da mesma forma, o desejo de conectar-se e a natural tendência agregadora do psiquismo feminino, também contribuem para um viés típico nas mensagens.
Masculino e feminino são polaridades psíquicas acentuadas pelos caracteres genéticos e anatômicos do ser humano.
 Algumas características do psiquismo masculino são: singularidade, tendência a voltar-se para fora de si mesmo, expansivo, provedor, separativo, tendência a fechar processos, etc.

A rigor não há um ser humano integralmente masculino ou feminino, pois a psiquê apresenta geralmente uma predominância de um aspecto sobre o outro, embora conserve ambos. O diferencial
entre uma polaridade e outra definirá um padrão psíquico que o indivíduo tende a acentuar.
O psiquismo, seja masculino ou feminino,  está estruturado no perispírito onde se encontram as experiências do indivíduo nas sucessivas reencarnações. Suas experiências num e noutro tipo de sexo e com a sexualidade em geral, contribuíram para acentuar esta ou aquela polaridade.
A conhecida e falada sensibilidade feminina não torna a mulher mais médium que o homem, por menos sensível que ele seja. Aquela sensibilidade é uma qualidade emocional, mas não mediúnica.
A mesma qualidade um homem pode ter e não apresentar sinais explícitos de mediunidade. Não se deve confundir sensibilidade afetiva com sensibilidade mediúnica
. A primeira pertence ao campo emocional da psiquê e a segunda ao campo espiritual. São capacidades
distintas.
De acordo com certos registros históricos, o homem tem apresentado mais dotes mediúnicos, sem os limites que a mulher naturalmente impõe. Há mais homens médiuns positivos que mulheres, pelo menos que se tornam mais famosos. Talvez eles se tornem mais famosos por conta da facilidade do masculino em lidar com o mundo externo. Tais dotes se apresentam pela variedade de fenômenos e pela quantidade de médiuns homens que se conhece.
Isso se deve exatamente às exigências típicas que a sociedade faz ao homem. Independente disso, pode-se reparar que a quantidade de mulheres presentes em sessões espíritas é maior do que a de homens. Isso se deve ao fato de que a mulher se ocupa mais do contato com o subjetivo (afetivo ou espiritual) e tem o olhar naturalmente voltado para o cuidado com o autoconhecimento.
 A polaridade psíquica masculina se presta mais à mediunidade positiva.
As características do psiquismo masculino favorecem o modo prático de lidar com o meio externo e dificulta a relação com o mundo subjetivo.
As características do psiquismo feminino determinam maior habilidade relacional e afetiva, em detrimento dos aspectos objetivos da vida. São polaridades complementares que devem ser desenvolvidas ao longo das várias encarnações, resultando na construção de um psiquismo equilibrado.
A sensibilidade mediúnica no homem se sobressai mais por conta do psiquismo masculino se sentir mais atraído, por conta da falta, pelas expressões afetivas que geralmente surgem nas mensagens
de desencarnados.

PSICOLOGIA E MEDIUNIDADE                                        ADENAUER NOVAES

Deixe seu cometário.

2 comentários:

  1. Olá, tenho uma dúvida, já fui em centros de umbanda e eles me falaram que sou médium e preciso desenvolver,porque tem uma entidade da categoria que na umbanda chamam de pombagira que está querendo me proteger, mas eu precisaria frequentar as sessões de desenvolvimento. Eu admiro a doutrina espírita e já li o livro dos médiuns e o livro dos esíritos.se eu frequentar um centro kardecista, será que lá eu vou entrar em contato com essa pombagira, mas sem precisar daquelas coisas todas da umbanda,de oferendas,rituais,iniciações, estou confusa.obrigada pelas informações.

    ResponderExcluir
  2. Olá, No centro Espírita, você vai estudar a Doutrina Espírita onde lhe será dada a oportunidade de exercitar a mediunidade.
    Quanto a entidade ou protetor, não importa o nome ou denominação, ele estára com você, lhe auxiliando no desenvolvimento da sua tarefa mediúnica.

    ResponderExcluir

Deixe seu comentário ou dúvida. Terei prazer em respondê-lo.