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quarta-feira, 24 de julho de 2013

MEDIUNIDADE - Mediunidade e conhecimento intelectual

Olá,

O conhecimento intelectual, à exceção daquele que se tem
sobre a mediunidade, não interfere em seu desenvolvimento.
Ele é importante em função do produto que sai através do médium.
Quanto mais culto o médium, melhor instrumento se torna dos
espíritos que por ele se comunicam.
 O conhecimento intelectual que se tem não interfere na existência da mediunidade enquanto faculdade humana.


Ser culto ou ser analfabeto não aumenta as capacidades mediúnicas da pessoa. O exercício da mediunidade aliado ao conhecimento certamente trará uma faculdade mais madura e mais ostensiva.
Quando me refiro ao conhecimento intelectual não é só o que diz respeito a temas espíritas, mas de cultura em geral.
Quando a pessoa se limita apenas àqueles temas, normalmente se petrifica num saber, não o contextualizando. O Espiritismo, como qualquer saber, deve ser comparado e criticado de forma a acompanhar o desenvolvimento intelectual do ser humano.
 Para que isso ocorra é preciso estudar e ler sobre tudo. O conhecimento intelectual não deve se limitar ao nível de informação de quem apenas lê jornais ou assiste televisão, mas buscar aprofundar-se nos temas que discute, inclusive, quando possível, indo a suas fontes primeiras e mais atuais.
Pensar que o intelecto ampliado atrapalha o desenvolvimento e exercício da mediunidade reflete exatamente o estágio embrionário de seu desenvolvimento. É um preconceito, pois, quanto maiores os conhecimentos na consciência, maiores serão as possibilidades de representações nas comunicações
mediúnicas.
Apoiar-se na ignorância para valorizar a produção intelectual de uma comunicação mediúnica é como querer justificar o efeito pela falta. A boa produção intelectual numa mensagem deve ser comparada ao que de melhor existe sobre seu conteúdo.
Uma boa leitura, inclusive sobre temas correlatos com a mediunidade, favorece seu desenvolvimento, bem como o contato com a literatura específica sobre fenômenos mediúnicos.
O trabalho mediúnico não deve afastar o médium de seu crescimento intelectual. Ele não deve esquecer de continuar seus estudos acadêmicos, não colocando a falta de tempo como desculpa.
O praticante do Espiritismo não deve se alienar do mundo, pois é nele que o conhecimento espírita deve ser vivenciado. A pessoa que se dedica à mediunidade numa instituição espírita, ou
mesmo privadamente, deve ir à busca de sua formação intelectual, inclusive, quando possível, frequentando uma faculdade e alcançando os maiores degraus universitários se assim o desejar.
O exercício da mediunidade não pactua com a desculpa da falta de tempo ou de recursos para frequentar uma escola ou universidade.
Quanto mais culto e sábio o médium, melhor será sua produção mediúnica. Sem desprezar aqueles que não alcançam um curso superior universitário, ou mesmo que não conseguem, por motivos diversos, frequentar uma escola, dignifica a mediunidade pública quando a pessoa que a exerce possui os
mais altos conhecimentos que a vida material oferece.
 Ao dizer isso, não quero que o leitor pense que relaciono a mediunidade com o título universitário, mas apenas que essa conquista é uma demonstração de que o médium não é um desconhecedor da ciência do mundo material.
Embora haja exemplos de pessoas incultas e excelentes médiuns, inclusive com produção mediúnica
de alto valor intelectual, isso não deve ser modelo para a vida pessoal de ninguém.

PSICOLOGIA E MEDIUNIDADE                        ADENÁUER  NOVAES

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