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domingo, 28 de julho de 2013

MEDIUNIDADE - Mediunidade e fluidoterapia

Olá.

De há muito tempo o ser humano utiliza as mãos para passar
algum tipo de energia ao outro.
 Seja com contato direto ou não, as mãos foram e são instrumentos importantes para a cura de muitos males. Elas funcionam como extensão da psiquê no que diz respeito a serem veículo de transmissão de algo que nela se encontra.
Assim os magnetizadores, antes do Espiritismo, agiam considerando que se poderia influenciar, com as mãos, objetos ou mesmo pessoas. O uso do passe no Espiritismo é uma espécie de continuação do trabalho dos magnetizadores antigos.
O uso do passe tem sido cada vez mais intenso na vida do
ser humano. A ele recorre-se com a finalidade de se obter o alívio
e a cura de diversos males que afligem o ser humano.



 Sua eficácia, mesmo sem o devido controle científico, vem sendo observada por aqueles que o praticam como também pelos que se submetem a sua ação.
Muitas são as formas de se dar passes.
Os gestos que se fazem com as mãos são maneiras de se focar a emissão de fluidos.
Muito embora se possa adotar uma maneira típica de aplicar passes, não há um padrão técnico oficial que deva ser seguido.
Mais relevante do que os gestos são:
 a qualidade do fluido que se emite, a intenção de fazê-lo, o merecimento de quem recebe e a
elevação do(s) espírito(s) desencarnado(s) envolvido(s) no processo.
O passe transmite uma combinação de energias originárias do perispírito do encarnado, na sua camada mais superficial, a qual se conecta ao corpo físico, com energias de espíritos desencarnados, ou oriundas de outras fontes da natureza.
A forma de aplicá-lo não é tão importante quanto o desejo de mobilizar energias em favor de alguém. É esse desejo, associado à bondade do doador que movimentam as energias naturais do meio espiritual, na direção do receptor.
A qualidade da emissão, sua intensidade, a pré-disposição do receptor, a complexidade
de seu problema, a evolução dos espíritos que participam do ato e o merecimento deles, são determinantes para a eficácia da transmissão de energias fluídicas.
Fundamental é que a ação nasça da amorosidade de quem doa, pois, junto ao merecimento do receptor, ela atrai os Bons Espíritos. Aquela amorosidade qualifica o fluido que sai do médium como capaz de atingir efetivamente o coração de quem o recebe, beneficiando a ambos pela gratificação gerada neste contato.
A ação do passe, por conta da sutilidade das energias envolvidas, poderá se dar à distância, quando o emissor concentra sua intenção na imagem da pessoa a quem deseja beneficiar.
Quanto mais afinidade e ligação existir entre ambas, mais eficiente é a transmissão.
A mente de quem dá o passe se configura como um inconsciente que se abre para conexões com espíritos que nela encontram emoções amorosas, oriundas de experiências positivas do passado.
Há pessoas que aprendem a dar passes e o fazem durante um bom período de suas vidas e não se apercebem ou não têm consciência de que suas energias fluídicas estão carregadas pelas
emoções que jazem em seu inconsciente, alterando a qualidade do que emitem.
 Seria de bom alvitre que o candidato ao trabalho de doação através de passes num Centro, se conscientizasse da necessidade de integrar a idéia de que é um doador de sutis energias
carregadas de amorosidade e de capacidade curativa.
As impregnações constantes no corpo físico do doador interferem na qualidade do fluido doado, porém não tanto quanto as emoções conscientes e inconscientes que lhe constituem a personalidade.
Doar fluidos através do passe, seja dado com as mãos ou não, é atividade psíquica que mobiliza o consciente e o inconsciente daquele que o pratica. Não é um ato mecânico ou que não tenha consequências psíquicas aos envolvidos na atividade


PSICOLOGIA E MEDIUNIDADE                          ADENÁUER NOVAES

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