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sexta-feira, 12 de julho de 2013

REENCARNAÇÃO E CIÊNCIA III

Olá,

A necessidade de se estabelecer um princípio diretor, justo e equânime para justificar a sociedade e suas complexas relações, coloca a reencarnação como o mecanismo capaz de exercer a justiça divina e de possibilitar o crescimento da sociedade. Nada poderia justificar as contingências do existir com a precisão com
que a reencarnação o faz.
As dificuldades e conflitos humanos passam pela necessidade de uma justificativa filosófica e até mesmo do ponto de vista do equilíbrio energético. A reencarnação é a chave para desvendar os
mistérios provocados pelo vazio do conhecimento parcial que o homem tem sobre si mesmo.



Nem sempre a justiça que se processa pela via da reencarnação, dá-se imediatamente na encarnação seguinte do espírito. Os mecanismos educativos podem ocorrer na mesma existência, sem a necessidade da reencarnação, como também podem se dar após várias encarnações. O tempo que leva para que o processo educativo se instale, dependerá da ocorrência de fatores que propiciem o
aprendizado do espírito. Às vezes, há a necessidade de se reunir pessoas várias num processo único, o que poderá levar séculos ou milênios.
Deve-se salientar que ninguém, nenhum ser humano, estará isento do processo de educação.
A reencarnação é mecanismo obrigatório no nível de evolução em que se encontra a humanidade terrestre.
Ninguém está isento dela. Não há privilégios nem privilegiados.
Reencarnar sem a lembrança do passado é o mecanismo que possibilita a convivência de contrários e
daqueles que elevaram a paixão ao seu grau máximo. Sem o esquecimento das experiências anteriores não é profícua a reencarnação. Reencarna-se para aprender, para educar-se.
Para crescer a partir de novos elementos, de uma nova oportunidade, num novo ambiente, onde se possa construir ou reconstruir seu próprio crescimento. Tal esquecimento não significa a perda do conhecimento adquirido nas existências anteriores. O espírito não involui. Não se perde o que já se sabe. Esquece-se temporariamente o que não é relevante para o crescimento do espírito. As qualidades, os defeitos, as emoções, os amores, os ódios, ficam latentes e participam, de forma subjacente nas relações do reencarnado, atuando de forma inconsciente.
Muitos espíritos que estiveram juntos em encarnações anteriores se separam para se reencontrarem mais adiante. Alguns desafetos quando se vêem se “lembram” do passado. Pode ocorrer que a inimizade retorne. Como também os afetos quando se reencontram refazem a mesma ligação que tiveram no passado. O espírito “enxerga” o outro espírito, independente do corpo que tem e do grau de
parentesco que possuem. Alguns espíritos não reencarnam na mesma época que seus afetos e ficam a velar por eles para que obtenham sucesso naquela encarnação.
Ao libertar-se do corpo, seja durante o sono ou com a morte, o espírito vai aos poucos retomando sua memória integral.
O retorno através da reencarnação se dá para o crescimento do espírito. É um processo educativo, e não punitivo. Encarado dessa forma, não há um número definido de encarnações para um espírito. Os processos não se dão de forma linear, isto é, não se passa pelo que se causou a outrem na mesma proporção. As circunstâncias a que um espírito está sujeito numa encarnação expiatória são
sempre atenuadas pela Misericórdia Divina.
 A Lei de Causa e Efeito não é “olho por olho dente por dente”. Não se deve interpretar as doenças e outros sofrimentos senão como processos educativos. Errou-se no passado porque não se sabia como agir corretamente. Retorna-se para aprender até não mais se precisar reencarnar.

CONHECENDO O ESPIRITISMO                ADENÁUER NOVAES

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