Olá.
No lar
O lar é o ambiente onde mais se encontram espíritos
desencarnados vinculados à matéria. Volta e meia eles retornam ao ambiente onde se encontram seus afetos e desafetos. Ali se envolvem com a vida de um e de outro buscando seus interesses e atendendo a outros que lhes são solicitados. Impossível separar encarnados e desencarnados.
Através da mediunidade sadia pode-se e deve-se buscar, por conta da inspiração, o contato amistoso com aqueles espíritos que conosco convivem na intimidade do lar. As manifestações espontâneas
(pela vidência, psicofonia, psicografia, etc.) são bem vindas.
O exercício da mediunidade no lar, no intuito de educar ou chamar a atenção dos encarnados, merece reflexão por parte de quem o permite. A responsabilidade pela condução do lar e as soluções dos
conflitos que ali surgem pertencem àqueles que receberam a tarefa de assumi-los. Nada deve substituir o diálogo franco e direto com aqueles que fazem parte do convívio diário. Os espíritos não
devem ser tomados à conta de substitutos das obrigações dos responsáveis pela educação no lar.
No lar, não são os espíritos, por melhores e mais elevados que sejam, que devem decidir a pertinência ou o momento de se comunicarem mediunicamente, mas o responsável pelo lar, pois sempre deve caber a ele o domínio do que ali ocorre.
A eventualidade de uma comunicação mediúnica no lar deve ser sempre tomada à conta de excepcionalidade, pois o lar não deve se transformar num Centro Espírita no qual se abre a participação pública. Os espíritos podem ser convidados a dar orientações no lar, mas sempre como colaboradores.
PSICOLOGIA E MEDIUNIDADE ADENÁUER NOVAES
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