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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

BEM VIVER - DIRETRIZ ESPÍRITA

Olá,

“Com a perseverança é que chegarás a colher os frutos de teus trabalhos. O prazer que experimentarás, vendo a Doutrina propagar-se e bem compreendida, será uma recompensa, cujo valor integral conhecerás talvez mais no futuro do que no presente.
 Não te inquietes, pois, com os espíritos e as pedras que os incrédulos ou os maus acumularão no teu caminho. Conserva a confiança: com ela chegarás ao fim e merecerás ser sempre ajudado”.
O LIVRO DOS ESPÍRITOS — Prolegômenos.




Muitas são as direções que podes tomar, imprimindo novo curso à vida.
Estradas se multiplicam atraentes, dificultando-te a opção.
Aparentemente conduzem aos redutos onde a felicidade se acolhe festiva.
Vês passarem as multidões dos que seguem os diferentes rumos.
Há em verdade rotas e rotas. Umas conduzem à morte, raras conduzem à vida.
Estás na diretriz espírita e pareces seguir a medo, imaginando...
Nem festas, nem fantasias encontras.
A realidade se desvela, apresentando-se legítima.
Vês a dor arrancando a máscara de ilusão das faces envilecidas pelo cansaço, pelo despudor.
Por onde segues enxergas aflições que passam ignoradas por outros, sombreando mais ainda semblantes já sombrios.
Identificas enfermidades minando organizações físicas e mentais que se gastam na perversão dos costumes entre esgares e angústias.
Pode parecer-te que no roteiro escolhido somente estão os trôpegos e estropiados, os enfermos e mendigos sob lancinante opressão.
As outras vias se te afiguram formosas e os que por ali avançam demonstram louçania.
Não te enganes, porem.
A ferida purulenta que todos enxergam é irmã menor do câncer ignorado a adentrar-se pelo organismo, em metástase irreversível.
A miséria vestida de andrajos é companheira dos malogros morais escondidos em linho e adamascados custosos.
O festival do prazer termina, invariavelmente, em prólogo de desgraça.
A direção por onde seguem os fáceis conduz à praça sem nome do remorso tardio.

ESPÍRITO E VIDA            JOANNA DE ÂNGELLIS/DIVALDO P. FRANCO

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