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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

DOUTRINA ESPÍRITA - Reencarnação como processo educativo III

Olá,

Planejar a encarnação não significa que o espírito
estará limitado nem que o seu destino já esteja traçado de forma irremediável. Seu livre-arbítrio poderá alterar significativamente seu planejamento, o que acarretará consequências que venham a fazê-lo progredir mais do que
o previsto ou que lhe sejam adversas.
 O planejamento é uma espécie de guia, roteiro ou lembrete ao reencarnado.
A vida espiritual é a vida verdadeira, porém não se deve desprezar a vida na matéria cuja  importância é significativa.



 Para se viver bem na espiritualidade deve-se saber viver e conviver bem na vida material. As duas etapas não se opõem, mas complementam-se. A vida espiritual não deve ser encarada como um fim em si, mas como uma realidade semelhante à vida material.
O planejamento reencarnatório obedece a imposições compulsórias referentes ao passado do espírito. Suas experiências adversas em encarnações anteriores poderão limitar suas escolhas e seu livre arbítrio. Nem sempre poderá o espírito escolher livremente com quem vai reencarnar nem a que família pertencerá, face aos compromissos cármicos a que está sujeito.
Reunir desafetos tem o duplo propósito de não só reconduzir os espíritos a circunstâncias semelhantes às que viveu anteriormente como, graças ao esquecimento do passado, colocá-los frente a frente com sua própria necessidade de evoluir. Juntos irão transformar o ódio em amor. O que se chama vulgarmente de dívida e resgate, débitos e créditos, na realidade são processos educativos.
Há problemas e conflitos que atravessamos, cujas causas não se localizam em existências passadas, mas, sim, na atual, frutos das contingências da infância e do uso do livre-arbítrio. Esses problemas gerados na atual encarnação não fizeram parte do planejamento reencarnatório sendo
motivo, portanto, de sua alteração.
Ao reencarnar o espírito traz, de forma inconsciente, gravado em seu corpo espiritual, os traumas oriundos das encarnações anteriores, que estarão sempre a influenciar em sua vida atual. Esses núcleos traumáticos deverão ser resolvidos quando o espírito atravessar situações que se assemelhem àquelas do passado.
Atravessar uma prova ou mesmo submeter-se a uma expiação constitui-se numa oportunidade de aprender uma importante lição, pois, após seu término, sabe que já não mais precisará afligir-se daquela forma. É esse o sentido que aplicamos à colocação do Cristo:
 “Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados”.

CONHECENDO O ESPIRITÍSMO             ADENÁUER NOVAES

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