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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

MEDIUNIDADE - MEDIUNIDADE DE PROVA SEUS ASPECTOS II

Olá,

Basta aliás se olhar para a história da vida humana para compreender isso.
Tôda vez que é preciso chocar a opinião, interessar os homens nas práticas religiosas, modificar-lhes os sentimentos e impulsioná-los para a espiritualidade, vive-se uma época de milagres.
 Assim foi, mesmo não recuando muito no tempo, quando se tornou necessário estabelecer na Terra uma religião tipicamente monoteísta:
— O homem dos milagres foi Moisés.



Dezesseis séculos depois, quando novo impulso deverá ser dado e plantados mais fundamente os alicerces da verdade eterna, nova época surgiu com o próprio Mestre e seus discípulos. E agora quase vinte séculos depois, para oferecer aos homens maiores detalhes e conhecimentos mais objetivos da
vida espiritual superior, repetem-se os mesmos fatos com o Espiritismo, e os “milagres” se desdobram surpreendentemente, com tendência ainda a se tornarem mais generalizados.
E aqui convém relembrar que todos os chamados milagres são fenômenos provocados através de dons mediúnicos.
Por isso, já que são poucos os homens que possuem faculdades próprias, os Guias do Mundo lançam mão dos médiuns de prova, isto é, de faculdades de empréstimo, para promoverem os fenômenos desejados e obterem os resultados necessários; e, no momento que vivemos, o que se visa obter, como
sabemos é preparar o maior número possível de Espíritos encarnados para o advento de um mundo renovado que está bem próximo.
Feito o apelo nas esferas da erraticidade e exposta a situação muitos, de sua própria vontade e outros, como já dissemos, por intercessão de amigos espirituais, obtêm a merce de cooperação nesse trabalho sagrado e legiões, então, baixam ao planeta dispostas ao esfôrço redentor; e por isso consta que
as manifestações, hoje, como nos dias da Codificação, são mais ou menos uniformes e sistemáticas, obedecendo a um plano determinado.
Eis aqui o que, a respeito desta forma de mediunidade, diz o iluminado Espírito, Emanuel
 Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
“Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários, na acepção comum do têrmo: são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram sobremaneira o curso das leis divinas e que resgatam, sob o pêso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso, o seu pretérito, muitas vêzes se encontra enodoado de graves deslizes e de erros clamorosos. Quase sempre são Espíritos que tombaram dos cumes sociais pelo abuso do poder, da autoridade, da fortuna e da inteligência e que regressam ao orbe terráqueo para se sacrificarem em favor do grande número de almas que desviaram das sendas luminosas da fé, da caridade e da virtude. São almas arrependidas, que procuram arrebanhar todas as felicidades que perderam reorganizando, com sacrifícios, tudo quanto esfacelaram nos seus instantes de criminosas arbitrariedades e de condenável insânia”.
E em outro ponto:
— “Médiuns, ponderai as vossas obrigações sagradas.
Preferi viver na maior das provações a cairdes na estrada larga das tentações que vos atacam, insistentemente, em vossos pontos vulneráveis.
Recordai-vos de que é preciso vencer se não quiserdes soterrar a vossa alma na escuridão dos séculos de dor expiatória.
Aquele que se apresentar no espaço como vencedor de si mesmo é maior que qualquer dos generais terrenos, exímios na estratégia e no tino militares.
O homem que se vence faz o seu corpo espiritual apto a ingressar em outras esferas e, enquanto não colaborardes pela obtenção do organismo etéreo, através das virtudes e do dever cumpridos, não saireis do círculo doloroso das reencarnações”.
André Luiz, em Missionários da Luz, 3º Capítulo, transcrevendo as explicações do instrutor Alexandre, sôbre os médiuns, diz o seguinte:
“É verdade que sonham edificar maravilhosos castelos sem base; alcançar imensas descobertas exteriores sem estudarem a si próprios; mas gradativamente, compreenderão que mediunidade elevada ou percepção edificante não constituem atividades mecânicas da personalidade e sim conquistas do espírito, para cuja consecução não se pode prescindir das iniciações dolorosas, dos trabalhos necessários, com a auto-educação sistemática e perseverante”.
Com estas duas transcrições fica bem patente o acerto e a realidade da divisão que fizemos em 1945 da mediunidade em “DE PROVA” e “NATURAL”, uma concedida como ferramenta de trabalho comum e outra como conquista do espírito de evolução mais avançada.

MEDIUNIDADE                EDGAR ARMOND

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