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domingo, 22 de setembro de 2013

MEDIUNIDADE - Mediunidade, mediunismo, magia e bruxaria

Olá.

O uso da mediunidade pelo ser humano é muito antigo,
sendo seu registro constante nas mais diversas religiões e culturas.
A prática mediúnica sempre esteve relacionada com algo extra ou supra-humano, conferindo a seus praticantes certos temor e poder. Sua ligação com a morte e os mistérios é inerente ao seu conceito de servir de elo entre espíritos de diferentes frequências espirituais.




O contato com o espiritual é antiquíssimo no ser humano, sendo difícil se precisar quando e como começou, mas certamente não o foi da forma nem com os mesmos objetivos com que o fazemos hoje. Mesmo assim, ainda há, por ignorância, quem o faça de forma primitiva e sem avaliar adequadamente as consequências.
Há pessoas não maduras que se ligam ao espiritual como se o fizessem a um mundo mágico e disponível para lhes atender em todas as suas necessidades e possuidor de um poder absoluto.
Outros o fazem considerando que se comunicam com divindades cujo poder excede a qualquer humano, dando-lhes atributos que variam do animal ao divino.
É preciso considerar, além das influências espirituais pertinentes a cada forma de contato, o grau de estruturação do psiquismo do médium que assim procede. Nele há uma predisposição psicológica que favorece o contato com o espiritual. Sua consciência dessa flexibilidade maior é fundamental para seu equilíbrio psíquico e para uma melhor relação com seu inconsciente.
Uma pessoa que está sempre recorrendo ao espiritual mediúnico para solução de seus conflitos predispõe sua psiquê à interpretação dos eventos externos a si como oriundos de um mundo mágico e sobrenatural que decide unilateralmente como os fatos ocorrem.
Nessas pessoas a psiquê inconsciente tende a predominar sobre a consciência, contribuindo para um maior distanciamento da realidade e desconhecimento de si mesmo.
Há problemas psíquicos que se estruturam a partir de influências
espirituais que são mobilizadas por terceiros, mas que se
instalam por conta de processos inconscientes, do próprio médium,
construídos em vidas passadas. Os chamados feitiços podem atingir as pessoas para as quais forem feitos, exclusivamente se nelas existirem carmas negativos relativos à intenção de quem os colocou. Não é preciso temer os feitiços ou qualquer ação espiritual desse nível contra si mesmo, pois tudo que nos ocorre tem objetivos superiores e educativos. A manipulação do espiritual mediúnico visando atingir outrem sempre foi utilizada pelo ser humano em face de sua ignorância.
O Espiritismo vem exatamente mostrar o alcance disso e as consequências dessa prática primitiva
e inadequada do ponto de vista da evolução espiritual.
O mediunismo é a prática da mediunidade sem qualquer ética e junto a espíritos que nem sempre a possuem. Mesmo que haja uma relação do médium com algum tipo de seita ou iniciação
religiosa, o mediunismo se permite o exercício indiscriminado da faculdade, sem que haja preocupação moral ou disciplina.
As pessoas que recorrem a certos médiuns para realizarem ´trabalhos mediúnicos´ visando benefícios materiais, em geral, ligam-se aos espíritos que os executam, estabelecendo uma relação indesejável. Muitas vezes essas pessoas se tornam alvo de obsessões por parte desses mesmos espíritos aos quais recorreram.
Médiuns explícitos (espíritas, umbandistas, carismáticos e de outras denominações religiosas) devem ser analisados de maneira psicologicamente diversa das demais pessoas em face de possuírem uma psiquê estruturada com uma maior abertura ao inconsciente. Nelas o inconsciente está mais acessível ao ego, à semelhança do que ocorre nas psicoses. Os conteúdos inconscientes dos médiuns explícitos estão mais próximos da consciência, por conta da maior flexibilidade que têm em acessá-los.

PSICOLOGIA E MEDIUNIDADE                             ADENÁUER NOVAES

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