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terça-feira, 1 de outubro de 2013

MEDIUNIDADE - A LUCIDEZ II

Olá,

TELEPATIA

Faculdade mediante a qual o médium recebe impressões mentais — idéias e pensamentos — provindos de um emissor encarnado ou desencarnado.
Estas impressões permanecem no campo da atividade perispiritual. Também chamada clarividência.
Usando do mesmo sistema de outros autores, dividimo-la em Vidência ambiente ou local.




Vidência no espaço.
Vidência no tempo.

VIDÊNCIA

Também chamada clarividência, é a visão hiperfísica.
Usando do mesmo sistema de simplificação e acompanhando outros autores, dividimo-la em
Vidência ambiente ou local.
Vidência no espaço.
Vidência no tempo.

VIDÊNCIA AMBIENTE OU LOCAL

É aquela que se opera no ambiente em que se encontra o médium, atingindo fatos que ali mesmo se desenrolam e pode ser considerada como sendo a faculdade em seus primeiros estágios.
O médium pode ver Espíritos presentes, cores, luzes, formas. Pode ver também sinais, quadros e símbolos projetados mentalmente pelos instrutores invisíveis, ou qualquer Espírito, no seu campo de visão.  Quase sempre esses quadros e símbolos são formados com auxílio dos fluídos pesados fornecidos pelos médiuns e assistentes.
Quando o fenômeno ganha, com o desenvolvimento, maior nitidez, poderá ler palavras ou frases inteiras, também projetadas, no momento, pelos Espíritos comunicantes.
Nestes casos nem sempre os símbolos, sinais e letras são claros, apropriados ou significativos, sendo mesmo às vezes bem inexpressivos, visto que dependem da capacidade imaginativa, da inteligência ou do poder mental do Espírito comunicante.

VIDÊNCIA NO ESPAÇO

É aquela em que o médium vê cenas, quadros, sinais ou símbolos, em pontos distantes do local do trabalho.
Esta visão é obtida, comumente, por dois modos:
1º) pela formação do tubo astral, que é um processo de polarização de um número de linhas paralelas de átomos astrais, que vão do observador à cena que deve ser vista.
Todos os átomos sobre os quais se age ficam, enquanto dura a operação, com seus eixos rigidamente paralelos uns aos outros, de sorte a formar uma espécie de tubo por onde o vidente olha.
Esta explicação é de Leadbeater e aceitamo-la na íntegra, somente acrescentando que as imagens assim obtidas são de tamanho reduzido, porém perfeitamente nítidas.
Esta maneira porém não é a única, nem mesmo a mais comum, do ponto de vista espírita, pois sucede que, na maioria das vezes, a ligação entre o local da cena distante e aquele no qual se encontra o médium, é feita pelos próprios instrutores invisíveis que, na matéria astral, estabelecem uma linha de
partículas fluídicas formando um fio transmissor de vibrações de extremo a extremo, por meio do qual a vidência então se exerce.
2º) pelo desdobramento, mediante o qual, o Espírito do médium, abandonando momentaneamente seu corpo físico ou melhor dizendo, exteriorizando-se, é levado ao local da cena a observar, então diretamente, sendo que, neste caso, a visão é muito mais nítida e completa.
Quando o médium não tem ainda desenvolvida a capacidade de desdobramento, os próprios instrutores o mergulham em sono sonambúlico e nesse estado o transportam aos lugares desejados; nestes casos o vidente ou narra a cena vista somente após o regresso e o despertar no corpo físico ou a vai narrando durante o próprio sono sonambúlico, à medida que a observa.

VIDÊNCIA NO TEMPO

É aquela em que o vidente vê cenas representando fatos a ocorrer ou já ocorridos em outros tempos.
Opera então em pleno domínio quadrimensional. Ele está no Tempo, que é a sucessão interminável dos eventos. Abrem-se aí para ele as regiões ainda pouco determinadas em que existem os registros da eternidade (akasicos) os quais, desfilando à sua frente dar-lhe-ão como em uma fita cinematográfica, a
visão nítida e sequente de acontecimentos passados e futuros. Os fatos relacionados com a vida dos indivíduos ou das coletividades gravam-se indelevelmente em registros etéreos e se arquivam em lugares ou repartições apropriadas do Espaço, sob a guarda de entidades responsáveis e em certos casos, podem ser consultados ou revelados a Espíritos interessados na rememoração do passado.
Colocado em um “ângulo de tempo” isto é em “um momento” entre dois ciclos de tempo seu olhar pode abarcar o que já foi e o que ainda vai ser, visto que, segundo Marin, •o futuro não está preparado mas sim realizado constantemente no Tempo; as causas, passadas ou presentes, projetam no futuro seus efeitos, aos quais permanecem ligadas, de forma que, colocado o vidente fora dessa linha de ligação entre dois pontos, pode abrangê-los de extremo a extremo.
No primeiro caso, como se compreende, de coisas do passado, a visão é rememorativa e no segundo, de coisas do futuro, é profética.
Há ainda a observar que, neste caso de visão no tempo, tanto pode o médium ser transportado em desdobramento à região ou ponto onde se encontram os clichês astrais, como podem ser estes projetados, pelos Espíritos instrutores, no ambiente em que se encontra o médium.

PSICOMETRIA

Esta forma especial de vidência se caracteriza pela circunstância de desenvolver-se no campo mediúnico uma série de visões de coisas passadas desde que seja posto em presença do vidente um objeto qualquer ligado àquelas cenas.
Apresentando-se, por exemplo, ao vidente um pedaço de madeira poderá ele ver de onde ela proveio, onde foi a madeira cortada, por quem foi trabalhada, de que construção fez parte e tudo o mais que com ela se relacione.
Segundo se diz, o célebre romance “Últimos dias de Pompéia” de Lord Bulver Litton foi escrito dessa maneira: visitando o escritor as ruínas daquela extinta cidade tomou de um fragmento de tijolo e, usando-o como polarizador, viu desenrolar-se no seu campo de vidência todos os acontecimentos ligados à destruição da cidade.

MEDIUNIDADE                 EDGAR  ARMOND

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