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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

MEDIUNIDADE - O SONO

Olá,

Tudo no mundo dorme, seres e coisas, pelo menos aparentemente. Um terço de nossa vida, no mínimo, passamos a dormir.
Enquanto é dia e sob a influência do Sol, cuja luz destrói as emanações fluídicas maléficas, predomina o dinamismo das forças materiais, regidas pela
inteligência; mas quando o Sol se vai e cai a noite, passam a imperar as forças negativas da astralidade inferior e o corpo humano adormece, então, sob seu
domínio.



Para uns o sono advem de uma congestão cerebral (hiperemia dos vasos sanguíneos do cérebro).
Para outros, justamente o contrário: ocorre uma anemia cerebral (isquemia dos mesmos vasos) o que quer dizer que no sono os vasos se dilatam e esgotam o sangue do cérebro.
Ao lado destas há a teoria dos neurônios, células nervosas cujos prolongamentos durante o sono se retraem, interrompendo a passagem da corrente vital, que restabelecem ao despertar, distendendo os referidos prolongamentos e pondo-os de novo em contacto.
Pode também o sono resultar de uma asfixia periódica do cérebro e, para o velho Aristóteles, advem da ação das ptomaínas existentes nos resíduos digestivos.
Em contraposição há outros que afirmam que, justamente, dormimos para nos desintoxicarmos, sendo assim o sono uma função defensiva do organismo.
Enfim e para não alongar esta exposição citamos Marin, segundo o qual o sono é um aspecto da lei de alternativa em virtude da qual à atividade segue o repouso, como a noite, ao dia e como a morte à vida. E isso concorda com a
“Lei do Ritmo”, da filosofia egípcia, exposta admiravelmente na obra iniciática “Kaibalion”, segundo a qual a vida se manifesta por atividade incessante, que obedece a um ritmo invariável e cuja compensação é o repouso. Aplicada ao corpo humano a teoria quer dizer que o organismo físico, na vigília, gasta energias que recupera no repouso do sono.
Ultimamente a ciência descobriu que no momento do sono ocorre uma inversão de origem das ondas cerebrais, do cérebro posterior para o anterior.
Mas, como se dá o sono?
Com o abandono provisório do corpo pelo Espírito, da mesma forma como na morte, quando o abandono é definitivo.

MEDIUNIDADE         EDGAR ARMOND

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