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sábado, 14 de dezembro de 2013

DOUTRINA ESPÍRITA - Família II

Olá,

Não é apenas a religião que deve educar o espírito
para a compreensão das leis de Deus, pois a família não deve abdicar de seu papel de dar as primeiras noções de amor e equilíbrio, de paz e harmonia universal.
A escola não substitui a família nem os pais devem
transferir seu dever de educar e ensinar aos espíritos
colocados sob sua guarda por Deus.


A verdadeira família é a universal, pois somos todos filhos de Deus, criaturas de um mesmo princípio gerador e mantenedor. Nascidos para o amor, unimo-nos em grupos, que, a cada encarnação, ampliam seus laços de fraternidade, construindo a verdadeira família espiritual. A evolução ocorre em grupos.
De tempos em tempos, grupos de espíritos, vinculados por fortes laços de afinidade, reencarnam em
missão objetivando dar o exemplo de entendimento e de harmonia, criando e construindo em favor do progresso da humanidade. Nesses mesmos grupos, por vezes, são aceitos espíritos problemáticos, que, pelo carinho e pela capacidade de amar de seus pais, são reerguidos para continuarem sua evolução em outras circunstâncias. Às vezes, esses pais missionários se sentem culpados pelos equívocos dos
filhos, apelando a Deus pelos desatinos por eles cometidos.
Cada espírito é responsável pelo que faz a si e a outrem.
A família é o organismo depurador dos conflitos do passado. É o ponto de chegada e partida para todos nós que desejamos evoluir. O espírito não consegue, entre quatro paredes, esconder-se de seus defeitos nem camuflar sua realidade. Ampliar os laços de fraternidade dentro e fora da família é garantia para novas encarnações entre espíritos que já se adiantaram na escala evolutiva.
Na família, o espírito tem oportunidade de aprender o amor sob diversos aspectos, principalmente no que diz respeito ao maternal e ao fraternal. Nessas duas modalidades de amor ele percebe e sente a importância do sentimento para a evolução do espírito.
Nem sempre a família se resume aos que possuem laços consanguíneos, pois ela também engloba os que auxiliam as tarefas domésticas. Eles também são importantes para o equilíbrio doméstico, com quem aprendemos as mais simples regras de convivência.
A reencarnação e a imortalidade da alma, ampliam os laços de família pois libertam o espírito das relações que aprisionam. Os papéis se alternam a cada encarnação, sempre no intuito de fazer o espírito se aproximar do verdadeiro amor. A morte do corpo não desfaz os verdadeiros laços de amor entre os espíritos.
A família espiritual não se resume, necessariamente, aos habitantes de um planeta. O universo é plenamente habitado e os espíritos reencarnam em mundos diferentes visando o aprimoramento intelectual e moral. Os mundos formam grandes famílias que por sua vez compõem a imensa família de Deus.
Os verdadeiros pais são aqueles que nos dão as noções de amor e equilíbrio, o que nem sempre é feito pelos pais biológicos. Nosso pai e nossa mãe verdadeiros é Deus.
A cada encarnação o espírito renasce, via de regra através de um pai e uma mãe diferentes, o que amplia seu amor ao próximo. Mesmo que gerado numa proveta ou numa barriga de aluguel, o espírito continuará sua jornada em busca da evolução compreendendo que o verdadeiro pai ou a mãe é
Deus, o Criador da Vida.
Amar os pais que favoreceram a existência física, é dever de todo espírito, independente das circunstâncias posteriores. Quem dá amor ao filho que não gerou, ou ao pai e à mãe que não lhe conceberam, ama duas vezes, pois transcende ao vínculo biológico.

Conhecendo o Espiritísmo                               Adenáuer Novaes

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