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sábado, 28 de dezembro de 2013

Doutrina Espírita - Mediunidade II

Olá,

Durante muito tempo, principalmente na Idade Média
e até recentemente, acreditou-se que a mediunidade era
sintoma de loucura ou alienação psíquica.
As pesquisas mais recentes a respeito da mente humana e a prática disseminada da mediunidade por indivíduos perfeitamente sadios e ajustados socialmente, demonstraram o contrário.
A loucura ou alienação mental pode ocorrer por vários
fatores.

 A mediunidade, tanto quanto qualquer outra causa, provocaria a loucura desde que houvesse predisposição psíquica para tal.
Na verdade, o que se vê é exatamente o contrário, isto é, pessoas que estavam à beira da loucura encontrarem alívio na prática da mediunidade e no Espiritismo.
Algumas religiões mais ortodoxas chegaram a proibir seu uso, inclusive invocando o texto bíblico como apoio à proibição. Porém só se proíbe o que é factível. Não se pode proibir o que não existe, portanto a mediunidade é aceita como fato, mas não se admite sua prática.
Se há mediunidade, há espíritos e se eles existem somos imortais.
Mais dia menos dia as religiões estarão aceitando outras teses espíritas.
Muitos religiosos e místicos, das várias correntes, principalmente os chamados santos, eram médiuns que se comunicavam com os espíritos trazendo suas mensagens, muitas, na maioria das vezes, avançadas para a época.
Em várias oportunidades a mediunidade foi considerada produto da face oculta e desconhecida da
mente, tal a ignorância que o homem tinha e ainda tem a respeito de seu próprio aparelho cerebral. Acreditavam alguns que tudo poderia se explicar através da telepatia.
Queriam em verdade explicar algo desconhecido por outro fator também desconhecido. A mediunidade não está no cérebro, embora ele seja imprescindível a uma gama enorme de fenômenos. Sua base é o perispírito.
Foi no século XIX que a relação do homem com a mediunidade mudou. Vieram os fenômenos chamados de “mesas girantes”, que inundaram os salões europeus. Os espíritos se comunicavam movimentando mesas sem qualquer aparato especial, iniciando um movimento para uma maior compreensão da mediunidade.
Inicialmente esses fenômenos eram utilizados como diversão ou em busca de adivinhações.
Com o advento do Espiritismo, porém, as mesas passaram a ser utilizadas para o questionamento sobre a natureza do fenômeno bem como sobre vários aspectos da vida.
Na maioria dos casos o médium se encontra num estado alterado de consciência, em que a característica básica é a exteriorização de seu perispírito.
O fenômeno também pode se dar de tal forma sutil que nem sempre é percebido pelo médium.
Entretanto, nem tudo é produto dos espíritos. É preciso conhecer a mediunidade para discernir quando o fato vem ou não vem dos espíritos.
Quando ocorrer um fenômeno que se possa atribuir a algum espírito, deve-se verificar se não há uma causa física conhecida antes de lhe atribuir causa espiritual, e esta deve ser suficientemente
objetiva para não deixar dúvidas.
Pelo uso orientado nas práticas espíritas, a mediunidade tem sido um grande instrumento de terapia
psíquica, pelo equilíbrio que proporciona aos médiuns que dela se utilizam de forma equilibrada.


Conhecendo o Espiritismo       Adenáuer  Novaes

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