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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

DOUTRINA ESPÍRITA - Mediunidade

Olá,

Mediunidade é a faculdade que possibilita o ser humano colocar-se num estado alterado de consciência, permitindo-lhe manter comunicação psíquica com seres
humanos, no mesmo ou em outros níveis existenciais.
 O termo é mais apropriado à comunicação entre espíritos,
principalmente entre os desencarnados e os encarnados.
Todos os seres humanos possuem a mediunidade,
sendo ela uma faculdade inerente à espécie.
Todos, portanto, são médiuns. Costuma-se, no entanto, chamar-se de médium ao indivíduo que possua a faculdade de forma mais ostensiva, porém a mesma é um atributo do espírito, quer encarnado quer desencarnado.
Doravante chamaremos de médium aquele que possua a faculdade de forma mais ostensiva.
A mediunidade é, portanto, uma faculdade relacional, interdimensional, que predispõe o indivíduo ao
contato consciente ou inconsciente com seus semelhantes em outros estados psíquicos, sem a utilização dos sentidos físicos.
O exercício da mediunidade requer estudo e aprimoramento, não sendo penoso ou sacrificial, mas exige disciplina, perseverança, interesse, paciência e amor.
Não é uma faculdade dos espíritas nem inventada pelo Espiritismo. Ela é inerente ao ser humano e está
presente em várias práticas religiosas ou não.
 Nem sempre o exercício da mediunidade é feito no Espiritismo. Praticar a mediunidade não significa dizer-se espírita.
No Espiritismo, a faculdade é direcionada para a evolução espiritual do médium, e é praticada gratuitamente e de preferência no ambiente dos Centros Espíritas. Sua utilização se dá com o objetivo de demonstrar a continuidade da vida após a morte bem como para o esclarecimento do ser humano. Visa o desenvolvimento moral e espiritual do homem, bem como de sua sensibilidade psíquica, tornando-o mais apto à percepção dos diferentes estados de consciência e dos variados níveis
espirituais.
A faculdade se desdobra em várias facetas, desde a simples eliminação de fluidos materiais próprios até as sutis comunicações mentais. A faculdade se exterioriza de duas formas distintas:
 através de manifestações físicas e de manifestações intelectuais.
As primeiras se dão pela combinação de fluidos do médium com fluidos do espírito comunicante, e que alteram as condições ambientes, influindo nas propriedades físicas da matéria.
 As segundas, mesmo com a ligação perispiritual, ocorrem na intimidade da mente do médium.
A mediunidade como faculdade inerente ao humano sempre esteve presente na história da humanidade e, de acordo com a época, foi tratada de diferentes formas.
Os primitivos, embora não a compreendessem, utilizavam-na em suas práticas ritualísticas bem como no trato com o que consideravam sagrado.
Na Grécia antiga, bem como no Egito, os deuses, que mandavam suas mensagens através das pitonisas nos templos e oráculos eram, na realidade, espíritos que se comunicavam através da mediunidade e que se faziam passar por divindades face à crença comum da época.
Nos tempos antigos, os fenômenos provocados pelos espíritos eram tidos como maravilhosos, sobrenaturais e demoníacos, por desconhecimento das leis da vida, tão naturais quanto as leis físicas que, à medida que evoluía, o homem passou a perceber.
Foram esses fenômenos, por intermédio da mediunidade de indivíduos notáveis, que fizeram surgir, de
tempos em tempos, em lugares diferentes, seitas, crenças e religiões.
Em alguns casos, pelo desequilíbrio do médium e de seus seguidores, proporcionou o fanatismo religioso e a crença em idéias absurdas e inconsequentes.

CONHECENDO O ESPIRITISMO             ADENÁUER NOVAES

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