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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Doutrina Espírita - Bom combate

Olá,

6 — O Espírito culpado sofre primeiramente na vida espiritual em razão dos graus da sua imperfeição; sofre depois na vida corporal que lhe é dada como meio de reparação. É por isso que ele se reencontra com as pessoas que tenha ofendido, seja em situações semelhantes
àquelas em que praticou o mal, seja em situações que representam o seu reverso, como neste exemplo:
estar na miséria se foi um mau rico ou numa condição humilhante se foi um orgulhoso.
O fato de haver expiação no mundo espiritual e na Terra não representa um duplo castigo para
o Espírito. É o mesmo castigo que se prolonga na vida terrena, com o fim de facilitar o seu
adiantamento através de um trabalho efetivo.
Dele depende tirar o proveito. Não é melhor para ele voltar à Terra com a possibilidade de ganhar o Céu, do que ser condenado se m remissão ao deixá-la?
Esta liberdade que lhe é concedida é uma prova da sabedoria, da bondade e da justiça de Deus, que quer que o homem deva tudo aos seus esforços e seja o artífice do seu futuro .
Se ele for infeliz por maior ou menor tempo, não poderá queixar-se senão de si mesmo, pois o caminho do progresso está sempre aberto para ele.

O Céu e o Inferno 1ª parte, cap. V, item 6
***
Voltando à Pátria Espiritual, depois da morte, estamos
 frequentemente na condição daquele filho pródigo da parábola, de retorno à casa paterna para a benção do amor. Emoção do reencontro.
Alegria redescoberta.
Entretanto, em plena festa de luz, quase sempre
desempenhamos o papel do conviva do cérebro deslumbrado, trazendo espinhos no coração.
 Por fora, é o carinho que nos reúne. Por dentro, é o remorso que nos fustiga.
Vanguarda que fulgura. Retaguarda que obscurece.
Êxtase e dor. Esperança e arrependimento.
Reconhecidos às mãos luminosas que nos afagam, muitos de nós sentimos vergonha das mãos sombrias que oferecemos.
E porque a Lei nos infunde respeito à justiça, aspiramos a debitar a nós próprios o necessário burilamento e a suspirada felicidade.
Rogamos, dessa forma, a reencarnação, à guisa de recomeço, buscando a tarefa que interrompemos e a afeição que traímos, o dever esquecido e o compromisso menosprezado, famintos de reajuste.  Agradece, assim, o lugar de prova em que te sintas.
Corpo doente, companheiro difícil, parente complexo, chefe amargo e dificuldade constante são oportunidades que se renovam.
 Todo título exterior é instrumentação de serviço.
A existência terrestre é o bom combate.
Defeito e imperfeição, débito e culpa são inimigos que nos defrontam.
Aperfeiçoamento individual é a única vitória que não se altera. E, em toda parte, o verdadeiro campo de luta somos nós mesmos.

 Emmanuel/Francisco C. Xavier              -             Justiça Divina   

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