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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Doutrina Espírita - Lei de Justiça Amor e Caridade - TERAPÊUTICA DO AMOR

Olá,

Perante os irmãos desencarnados, em desfalecimento moral e amargura perturbadora, reflete a tua situação íntima antes de dirigir-lhes a palavra, nos abençoados momentos de intercâmbio mediúnico.
Eles apresentam o resultado da imprevidência e do desacato às
soberanas leis do equilíbrio, ora colhidos pela dor que os amesquinha.
Não se conscientizaram das responsabilidades que lhes repousavam sobre os ombros. Fugindo ao dever, derraparam pelas encostas sombrias da turbação íntima em que ainda se encontram.

Se te não cuidares, neles já poderás identificar o que te aguarda.
Vêm em busca de auxílio; ajudam-te, porém, mediante a silenciosa advertência do que te ocorrerá, caso não te firmes nas disposições e atitudes salutares.
Por isso, unge-te de compreensão e fala-lhes com a ternura de irmão e o respeito de amigo.
O amor que lucila em ti e te apazigua, leni-los-á e o argumento sincero, sem floreios nem azedume, despertá-los-á.
De forma alguma incidas na discussão infrutífera ou no preciosismo da linguagem vazia de significação fraternal.
Sem a preocupação de fazer retórica, lembra-te, que te ouve, além daquele que se utiliza da instrumentalidade mediúnica, momentaneamente, um público curioso, ávido de sensacionalismo, com céticos e cínicos, enfermos e atônitos, perseguidores e maus reunidos pela excelsa  misericórdia de Nosso Pai, a fim de que, também, possa desfrutar da abençoada oportunidade.
Evita a astúcia do sofisma pelo jogo das palavras. Não te encontras numa pugna verbal, da qual devas sair vencedor. A tua preocupação deve ser a de esclarecer e medicar a ulceração que lhe consigas identificar. Os resultados pertencerão ao Senhor.
Incitado ao debate por aqueles que se comprazem em perturbar, declina com humildade, da justa improcedente.
Nem vencer o interlocutor, nem mesmo convencê-lo, antes socorrê-lo, deve ser a inspiração que te emule ao diálogo.
Diante deles, os desencarnados que sofrem, embora alguns não se dem conta, coloca-te na posição de quem usa a terapêutica espiritual do amor em si mesmo.
Como não é justo o arrazoado contundente, nunca é oportuno o pieguismo improdutivo.
Desde que coexistem os dois mundos — aquele no qual se encontram e o em que deambulas — os problemas, por sua equivalência, merecem o mesmo tratamento.
Sê, então, autêntico, no sentido positivo.
Não aparentes uma posição superior, conselheiral, rebuscada, autoritária ou excessivamente piedosa, simulada, com rasgos de uma emoção que não sintas.
O bem é simples e a sua linguagem singela dispensa as pesadas bagagens da aparência. Exterioriza-se sutilmente, antes que estronde dominador.
Não acreditarão na tua palavra os desencarnados com os quais dialogues.
Todo conceito nobre ajudá-los-á. Todavia, permeia-te dos ensinos que lhes ministres. Incorpora-os ao comportamento cotidiano, não apenas porque te ajudarão a ascender e libertar-te das paixões, como porque os teus ouvintes te acompanharão a verificarem se apenas falas, ou se vives as disciplinas que
ministras, lutando contra as imperfeições que profligas.
Em última análise, quem se faz instrutor deve valorizar o ensino, aplicando-o em si próprio.
Com natural esforço, a pouco e pouco despoja-te das mazelas que afeiam a transparência das tuas realizações e aproveita o ensejo de, mantendo contato com os irmãos que já defrontam a consciência livre, aprenderes que te encontras no mundo em processo de purificação, precioso e relevante, e o não
podes desperdiçar.
As palavras repassadas de lealdade, que fluem da fonte inexaurível da experiência pessoal, possuem cativante, envolvente magnetismo que lhes atesta a excelência.
Pondera, pois, na tua transitória situação. Quiçá, no futuro, invertam-se os papéis: quem ora te busca, poderá estar no teu lugar, enquanto lhe ocupes a posição.
A desencarnação e a reencarnação constituem portas de acesso à vida em expressões diferentes.
Se, apesar de tudo, desejando esclarecer os nossos irmãos em desalinho espiritual, não lobrigares o êxito que te parece ideal, não descoroçoes.
Toda tentativa de amar e ajudar é sempre válida, senão para quem pede, ao menos para quem se dispõe a doar.
E se hoje não te puderem entender os desencarnados entorpecidos pela anestesia da leviandade, posteriormente valorizarão a tua tentativa de servi-los, e, por isso, não te amarão e respeitarão menos.
Tudo é válido na economia do Bem, na Casa do Pai Celestial, em que, por enquanto, transitamos entre as vibrações da estação terrena.

Joanna de Ângellis/Divaldo P. Franco                                 Leis Morais da Vida

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