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sábado, 4 de janeiro de 2014

Doutrina Espírita Mediunidade III

Olá,

Os espíritos se utilizam das faculdades mediúnicas
dos médiuns graças ao perispírito e suas propriedades.
 Para que eles se comuniquem, necessitam dos fluidos dos
médiuns, sem os quais não é possível estabelecer sintonia
psíquica. Afinidade e sintonia são os meios pelos quais se
estabelece a ligação psíquica entre o espírito comunicante e
o médium.
 O médium deve estar acessível, voluntária ou
involuntariamente, a essa ligação.

A mediunidade não depende de adereços, objetos metálicos, amuletos, vestes especiais, palavras cabalísticas, locais mágicos, rituais ou fórmulas. Não depende, embora em certos casos haja influência, do dia ou hora, tempo bom ou ruim, luz ou penumbra, tanto quanto da quantidade de
pessoas para que ocorra.
 Não distingue idade, sexo, raça, crença, religião ou qualquer característica particular.
Em geral, dentre outros, são indícios da mediunidade ostensiva:
 a) inspiração aguçada;
b) premonição de eventos;
c) sonhos com mortos;
 d) sensibilidade apurada;
e) visões;
f) facilidade de entrar no estado alfa;
 g) sensações de presenças “inexistentes”.
 Esses indícios melhor caracterizam o médium quando ocorrem simultaneamente.
O perispírito e as variações do Fluido Cósmico Universal, com suas propriedades, são os principais
responsáveis pela grande maioria dos fenômenos mediúnicos. Os espíritos desencarnados deles se utilizam para se manifestarem trazendo suas mensagens, atestando a imortalidade da alma.
Nem sempre o médium está consciente durante a ocorrência do fenômeno mediúnico, fato que caracteriza a mediunidade dita inconsciente.
 É raro o médium inconsciente. Embora seja um instrumento mais maleável, os espíritos preferem os médiuns conscientes.
Para efeito de estudo, face à sua gama muito grande de variações, a mediunidade pode ser dividida em dois tipos:
 a) efeitos físicos (todos percebem independente do grau de sua mediunidade) e
 b) efeitos inteligentes (percepção exclusiva do médium que transmite a mensagem aos outros).
Como exemplo do primeiro tipo temos:
materialização de espíritos ou objetos, escrita direta, voz direta, transfiguração, levitação, aparição, tiptologia, etc.
Do segundo tipo temos:
 intuição, audiência, desdobramento, psicometria, psicografia, psicofonia, vidência (visão interna, independente dos olhos).
A mediunidade é uma faculdade que pode ser desenvolvida e vir a se tornar mais ostensiva com o
exercício. Para melhor desenvolver a mediunidade deve-se:
a) estudá-la metodicamente;
b) fazer silêncio interior para escutar os espíritos;
 c) habituar-se ao recolhimento, à meditação e à oração;
 d) trabalhar em si mesmo para combater o orgulho, a vaidade e o egoísmo e adquirir a humildade;
 e) não se afastar da convivência com pessoas ou grupos esclarecidos a fim de adquirir senso crítico sobre seu próprio desenvolvimento mediúnico, moral e espiritual.
A mediunidade pertence ao ser humano e seu fruto é de responsabilidade do médium. O produto e o objetivo que se obtenham a partir das manifestações dos espíritos dependerão do nível de evolução em que se encontrem bem como das intenções dos médiuns.
 A vida moral do médium exercerá influência na qualidade moral dos espíritos que o acompanham, bem como nas comunicações que recebe. Por esse motivo, as comunicações poderão ser fúteis,
grosseiras, obscenas, instrutivas, elevadas, etc., dependendo do espírito comunicante.
Muito embora a mediunidade seja uma faculdade universal, o local mais adequado para seu exercício
metódico é o Centro Espírita, não só pelo estudo que ali se faz, como também pela proteção espiritual proporcionada pelos bons espíritos.

Conhecendo o Espiritismo                 Adenáuer Novaes

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