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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Doutrina Espírita - Não furtar

Olá,
A Nova Revelação, dando noções mais sensatas da vida futura e provando que  podemos,
cada  um  de  nós,  promover  a  felicidade  pelas  próprias  obras,  deve   encontrar tremenda oposição, tanto mais viva por estancar uma das mais rendosas
fontes  de receita. E  assim tem sido, sempre  que  uma  nova  descoberta  ou invento  abala costumes inveterados e preestabelecidos. 

Quem vive de velhos e custosos processos jamais deixa de preconizar­-lhes  a superioridade e excelência e de desacreditar os novos, mais econômicos.
 Acreditar-­se-­á,  por  exemplo,  que  a  imprensa,  apesar  dos  benefícios  prestados à sociedade, tenha sido aclamada pela classe dos copistas?
Não,  certamente  eles  deveriam  profligá-­la.  O  mesmo  se  tem  dado  em
relação  a  maquinismos,  caminho  de  ferro  e  centenares  de  outras  descobertas  e  aplicações
Aos  olhos  dos incrédulos  o dogma da eternidade  das penas  afigura­-se
futilidade  da  qual se riem;  para  o filósofo  esse  dogma  tem  uma  gravidade social  pelos abusos que acoroçoa, ao passo que o homem verdadeiramente religioso tem a  dignidade da religião interessada na destruição dos abusos que tal dogma origina, e  da sua causa, enfim.
O Céu e o Inferno     1ª Parte, cap. VI, item 24

Diz a Lei: “não furtaras”.
Sim, não furtarás o dinheiro, nem a fazenda, nem a posse dos semelhantes.
Contudo, existem outros bens que desaparecem, subtraídos pelo assalto da agressividade invisível que passa, impune, diante dos tribunais articulados na Terra.
Há muitos amigos que restituem honestamente a moeda encontrada na rua, mas que não se pejam de roubar a esperança e o entusiasmo dos companheiros dedicados ao bem, traçando telas de amargura e desânimo, com as quais favorecem a vitória do mal.
Muitos respeitam a terra dos outros; entretanto não hesitam em dilapidar-lhes o patrimônio moral, assestando contra eles a maledicência e a calúnia.
Há criaturas que nunca arrebataram objetos devidos ao conforto do próximo; contudo, não vacilam em surrupiar-lhes a confiança.
E há pessoas inúmeras que jamais invadiram a posse material de quem quer que seja; no entanto, destroem sem piedade a concórdia e a segurança do ambiente em que vivem, roubando o tempo e a alegria dos que trabalham.
“Não furtarás” – estatui o preceito divino.
É preciso, porém, não furtar nem os recursos do corpo, nem os bens da alma, pois que a consequência de todo furto é prevista na Lei.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                                    Justiça Divina

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