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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Doutrina Espírita - Trabalho e Progresso II

Olá,

O Espiritismo, em continuidade ao cristianismo,
edifica os alicerces de uma nova civilização calcada no
espírito, mostrando ao homem o valor do bem e da
caridade, o amor ao próximo e a verdadeira justiça. As teses espíritas estão marcando o nosso século, transformando a humanidade, destruindo o materialismo.
“Não basta se diga ao homem que lhe corre o dever
de trabalhar. É preciso que aquele que tem de prover à sua
existência por meio do trabalho encontre em que se ocupar,
o que nem sempre acontece.
Quando se generaliza, a suspensão do trabalho assume as proporções de um flagelo, qual a miséria.
A ciência econômica procura remédio para isso no equilíbrio entre a produção e o consumo. Mas, esse
equilíbrio, dado seja possível estabelecer-se, sofrerá sempre intermitências, durante as quais não deixa o trabalhador de ter que viver. Há um elemento, que se não costuma fazer pesar na balança e sem o qual a ciência econômica não passa de simples teoria. Esse elemento é a educação, não a educação intelectual, mas a educação moral. Não nos referimos, porém, à educação moral pelos livros e sim à que consiste na arte de formar os caracteres, à que incute hábitos, porquanto a educação é o conjunto dos hábitos adquiridos. Considerando-se a aluvião de indivíduos que todos os dias são lançados na torrente da população, sem princípios, sem freio e entregues a seus próprios instintos, serão de espantar as conseqüências desastrosas que daí decorrem?
 Quando essa arte for conhecida, compreendida e praticada, o homem terá no mundo hábitos de ordem e de previdência para consigo mesmo e para com os seus, de respeito a tudo o que é respeitável, hábitos que lhe permitirão atravessar menos penosamente os maus dias inevitáveis. A desordem e a imprevidência são duas chagas que só uma educação bem entendida pode curar. Esse o ponto de partida, o elemento real do bem-estar, o penhor da
segurança de todos.” Allan Kardec.
“A civilização, como todas as coisas, apresenta gradações diversas. Uma civilização incompleta é um
estado transitório, que gera males especiais, desconhecidos do homem no estado primitivo. Nem por isso, entretanto, constitui menos um progresso natural, necessário, que traz consigo o remédio para o mal que causa. À medida que a civilização se aperfeiçoa, faz cessar alguns dos males que gerou, males que desaparecerão todos com o progresso moral. De duas nações que tenham chegado ao ápice da
escala social, somente pode considerar-se a mais civilizada, na legítima acepção do termo, aquela onde exista menos egoísmo, menos cobiça e menos orgulho; onde os hábitos sejam mais intelectuais e morais do que materiais; onde a inteligência se puder desenvolver com maior liberdade; onde haja mais bondade, boa-fé, benevolência e generosidade recíprocas; onde menos enraizados se mostrem os preconceitos de casta e de nascimento, por isso que tais preconceitos são incompatíveis com o verdadeiro amor do próximo; onde as leis nenhum privilégio consagrem e sejam as mesmas, assim para o último, como para o primeiro; onde com menos parcialidade se exerça a justiça; onde o fraco encontre sempre amparo contra o forte; onde a vida do homem, suas crenças e opiniões sejam
melhormente respeitadas; onde exista menor número de desgraçados; enfim, onde todo homem de boa-vontade esteja certo de lhe não faltar o necessário.” Allan Kardec

Adenáuer  Novaes            Conhecendo o Espiritismo

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