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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Mediunidade - ADAPTAÇÃO PSIQUICA

Olá,

Qualquer que seja, porém, a natureza da mediunidade o trabalho de
desenvolvimento deve sempre começar por um período preparatório que denomino, à falta de melhor termo — adaptação psíquica.
Todo médium de prova é, em regra geral, um indivíduo perturbado, nos primeiros tempos, porque ele, por si mesmo, é um Espírito faltoso e a prova a que se submete é de resistência e de combate a elementos espirituais inferiores, correspondentes às próprias faltas.
A encarnação, aliás, não se dá para  que o indivíduo repouse, tenha bem estar, ou comodidades, mas unicamente para que lute, se renove e moralmente evolua.

A mediunidade, nestes casos, começa mesmo a se manifestar, desde o início, na forma de perturbações de variada natureza, tanto físicas como psíquicas.
Moléstias de toda ordem, que resistem aos mais acurados tratamentos; alterações físicas incompreensíveis, de causas impalpáveis, que desafiam a competência e a argúcia da medicina; complicações as mais variadas, com reflexos na vida subjetiva, que a medicina descarta impotente, para o campo do vago-simpático, que deve então arcar com a paternidade de toda uma
sintomatologia complexa e indefinível de nervosidades, angústias, depressões; ou alterações, já do mundo mental, como temores, misantropia, alheamento à vida, manias, amnésias, etc.; ou ainda perturbações mais graves que requerem isolamento em sanatórios.
O certo é que no fundo de todas estas perturbações e numa ampla proporção existe sempre esse fator — mediunidade — como causa determinante e, portanto, passível de regularização.
E declare-se desde já que todas estas anormalidades, nesse estado inicial, são próprias das circunstâncias e justamente ocorrem para porem em evidência, chamar a atenção do indivíduo para sua condição de médium e que, no caso em que as advertências não são levadas em conta, por ceticismos,
ignorância, preconceitos sociais ou religiosos, vão crescendo de vulto e de intensidade, podendo levar o indivíduo a extremos realmente lamentáveis.
Por outro lado os perturbados, na maioria dos casos, vêm de outras seitas ou do materialismo e necessitam de um período preparatório, durante o qual tomam contacto com a nova situação, com a doutrina, com os protetores espirituais, etc., antes de passarem ao desenvolvimento propriamente dito. Dai a necessidade imperiosa dessa fase de adaptação psíquica.
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Esse período preparatório, pois, visa, justamente promover o equilíbrio geral, orgânico e psíquico, disciplinar a causa perturbadora e dar ao médium um certo e inicial autodomínio, harmonia e serenidade internas.
* * *
A mediunidade de prova, como já vimos, tem fundas reflexões no organismo físico e mesmo quando, pela violência das manifestações ou por sua antiguidade, tenha sido o organismo lesado, o tratamento beneficia o médium, restabelecendo a função dos órgãos ou no mínimo restringindo os efeitos das
perturbações.
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Mas, quais os agentes dessas perturbações?
Todos o sabemos: defeitos morais próprios e influências diretas e indiretas de forças e entidades espirituais inferiores, ligadas ao caso pessoal, e que assim cumprem também seu papel como elementos cooperadores que são, mesmo quando inconscientes, dos protetores individuais e das entidades responsáveis, que dirigem os homens e os mundos na sua elevada tarefa de executores das leis divinas.
Necessário é, pois, que se inicie logo o devido tratamento cujos principais fatores são: o ambiente, a corrente e o tratamento direto, que pode ser resumido nos passes, nas radiações, no esclarecimento e na evangelização pessoal.

Mediunidade          Edgar Arnoud/Espíritos Diversos.

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