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segunda-feira, 17 de março de 2014

Mediunidade - Ciladas espirituais

Olá,

Poderosa e sempre presente nos relacionamentos humanos, a Lei de Sintonia responde pelos acontecimentos de toda ordem na economia moral e social do planeta terrestre.
As afinidades propiciam o intercâmbio dos sentimentos, facilitando a harmonia que proporciona mesclarem-se as vibrações do mesmo teor, fortalecendo-as e ampliando-as.
Em razão disso, as ocorrências psíquicas e físicas, não raro, resultam das causas anteriores que as promoveram.
Cada ação dá lugar a uma reação equivalente, e, quando não se encontra no presente aquele fator desencadeante, ei-lo que se encontra no passado.

O ser humano atual procede de anteriores reencarnações, nas quais a conduta estabeleceu contatos positivos com perturbadores que ressurgem vinculados pela lei de sintonia em afinidades que ressumam, voltando a vincular aqueles que se encontram na mesma faixa vibratória.
Normalmente, adversários que se não modificaram com a morte, pessoas inamistosas que não alteraram o comportamento ao desencarnarem, reencontram aqueles que os prejudicaram, predispondo-se a infelicitá-los por meio de desforços injustificáveis e cruéis.
Quando ignorantes ou brutalizados investem, violentos, em atitudes vigorosas quão precipitadas, agredindo os seus antigos cômpares que se lhes transformaram em algozes. Fruindo a alegria da vingança, alucinam-se e, furibundos, buscam desequilibrá-los, levando-os aos sofrimentos e à desesperação.
A dívida irradia vibrações que são captadas pelo cobrador, porquanto, onde se encontre o fraudador, o
criminoso, a sua consciência de culpa, mesmo indiretamente, emite ondas que sincronizam com aqueles a quem enganou...
Nesse comenos surgem algumas obsessões constrangedoras, porém quase sempre de breve duração.
Em se tratando de espíritos lúcidos, que permanecem presos aos sentimentos inferiores, a técnica de cobrança é diversa, repousando na urdidura de hábeis desforços, largamente elaborados, portanto, com efeitos danosos de volumoso porte.
Reencontrando os desafetos, acompanham-nos, estudam-lhes a conduta e os hábitos até identificarem os seus pontos vulneráveis, suas tendências negativas, suas paixões e interesses inferiores, passando a estimulá-los, porque são do agrado de quem os cultiva.
Açodados nesses apetites, dão-lhes espaço e encorajamento para o gozo, até tombarem nas malhas dos
excessos, dos desgastes, das complicações, para cujos resultados não atentaram.
Deixaram-se seduzir pela ilusão de que tudo lhes era lícito e permitido, mesmo que a prejuízo de outras pessoas, por isso desconsertam-se e passam a sofrer.
Outras vezes, essas mentes livres, ora desvestidas do escafandro carnal, formulam planos e preparam armadilhas para o futuro, aguardando os danosos resultados que lhes facultarão assenhorearem-se dos incautos, que com eles sintonizam vivenciando a mesma hediondez e prevaricação.
Conduzem pessoas permissivas para a convivência com os seus desafetos, estimulando-os à comunhão perniciosa quanto promíscua, que termina em cenas escabrosas, assinaladas por escândalos calamitosos e irreversíveis.
Ensejam oportunidades invejáveis, que promovem e ajudam por inspiração, adormecendo os valores éticos ou intoxicando-os nos seus devaneios, que exorbitam das funções e as desmerecem, despertando comprometidos e envergonhados.
Facilitam encontros ricos de encantamentos com indivíduos desprovidos de caráter, com os quais privam por algum tempo, sendo depois por eles chantageados, explorados, desmoralizados...
Fascinam por hipnose para prazeres fugazes, sabendo dos estipêndios altos que serão cobrados àqueles que lhes tombam nas trampas soezes.
Inspiram satisfações de uma hora, para a colheita de lágrimas acerbas por longo tempo.
Desviam a óptica dos descuidados, que passam a identificar o que lhes é agradável, embora os perigos nos quais repousa o gozo.
Enlanguescem uns e põem a arder outros, através de bem aplicadas expressivas doses de fluidos, que manejam com habilidade, passando a comandar-lhes a usina mental e a organização física, por meio de estímulos, terminando por comprometer aqueles que lhes cedem os espaços e alegrando-se, quando os veem em desdita e desequilíbrio.
Tais ocorrências e sucessos, porém, são consequência da sintonia que vige entre uns e outros, vítimas e perseguidores.
Essas ciladas espirituais são muito frequentes e é necessário que as mulheres e os homens da Terra, apesar de endividados, despertem para a própria realidade e resguardem-se nos bons pensamentos, na oração, nas ações edificantes, que lhes constituirão recurso superior para sintonizarem com as correntes elevadas da vida, pondo-os a salvo dos conúbios infelizes e das obsessões danosas de longo
porte.
Ninguém reencarna para sofrer, para ser infeliz.
A reencarnação tem por meta primacial desenvolver os valores íntimos que dormem no ser ou ampliá-los, exercitando-os nos caminhos da evolução.
As Leis Soberanas estabelecem a reparação do erro, não a punição do equivocado, porque em tudo e em todo lugar o amor de Deus tem prevalência, e todo o bem, toda ação meritória que alguém pratica, diminui-lhe o débito, ajuda-o a recuperar-se perante a Consciência Cósmica e socorre aquele a
quem haja prejudicado.
A Lei de Sintonia, desse modo, une os que são afins, propondo elevação para melhor e maior identificação com Jesus e o Pai.

Divaldo P. Franco/ Manoel P. Miranda            Mediunidade: desafios e bênçãos

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