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sexta-feira, 21 de março de 2014

Mediunidade - Oração do médium fiel

Olá,

Senhor da Vida!

Fazei de mim instrumento da vossa misericórdia, a fim de que eu possa contribuir em favor da sociedade na qual me movimento, oferecendo os recursos espirituais que estejam ao meu alcance.
Iluminai a minha consciência e guiai os meus sentimentos de forma que me possa transformar em ponte espiritual para que os irmãos desencarnados em sofrimento, por meu intermédio, recebam os esclarecimentos necessários à sua libertação.

Concedei-me a bênção da misericórdia e da compaixão, para que a sublime luz da caridade se esparza do meu amor, beneficiando os corações amargurados e os espíritos que se encontram em desalinho, estorcegando nas traves invisíveis da revolta e do desespero.
Favorecei-me com o discernimento para melhor compreender e atender os compromissos que por mim se encontram firmados desde antes do berço, não me desviando, em momento algum, dos deveres de elevação e de paz.
Amparai-me a fragilidade moral, fornecendo-me energias benéficas, portadoras de ternura e de carinho, a fim de poder superar as provas do caminho, tomado de agradecimento por tudo e sem resíduos ou mágoas de qualquer natureza.
Ajudai-me na difícil escalada evolutiva, em face das amarras vigorosas que me atam à retaguarda, de onde me ressumam os problemas não resolvidos.
Alçai-me aos paramos da imarcescível luz de que necessito, vencendo as sombras teimosas que me ameaçam o avanço.
Auxiliai-me na docilidade, dando-me coragem para exercer a bondade, concedendo-me nobreza para melhor compreender, ensejando-me clareza mental na aceitação das ocorrências e favorecendo-me com a couraça da fé para não desanimar nem temer.
Propiciai-me sabedoria para distinguir o que devo fazer daquilo que não me é lícito realizar, de modo a evitar no futuro conflitos desnecessários ou arrependimento injustificável.
Vós, que sois a Vida, tende misericórdia do vosso fâmulo, que se encontra disposto a servir, mas teme equivocar-se, repetindo os calamitosos delitos do passado.
Facultastes-me a oportunidade de trabalhar na mediunidade, porque, através do olvido de mim mesmo, dos interesses mesquinhos a que me apego, possa deixar-me diminuir as imposições do ego enfermo, para facultar a outros espíritos a oportunidade de reabilitação e de reconstrução do mundo íntimo, crescendo no rumo da sociedade feliz do amanhã.
Honrado pelo tesouro da mediunidade, favorecei-me com a simplicidade interior, com a abnegação necessária e o entusiasmo sem alarde, na obra de amor a que dais continuidade através dos tempos.
Reconhecendo-me portador de debilidade no que se refere às forças morais para tão grave realização, qual é o ministério de amor e de luz, em vós busco os recursos de sustentação e as diretrizes de segurança para seguir com devotamento e humildade até o fim.
Senhor da Vida!
Ponho-me sob a vossa proteção, deixando que se faça em mim segundo a vossa vontade, e não a minha própria.

Divaldo P. Franco/ Manoel P. de Miranda                   Mediunidade: desafios e bênçãos

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