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quarta-feira, 23 de abril de 2014

Doutrina Espírita - Ante os mundos superiores

Olá,

A reencarnação pode se dar na Terra ou em outros mundos. Entre os mundos há os mais avançados, onde a existência decorre em condições menos penosas do que na Terra, física e moralmente. Mas nesses mundos só são admitidos os Espíritos que chegaram ao grau de perfeição a eles correspondentes.

A vida nos mundos superiores já é em si mesma uma recompensa, porque ali estaremos livres dos males e das vicissitudes que enfrentamos neste mundo. Os corpos menos materiais, quase fluídicos, não estão sujeitos às doenças, às dificuldades e nem mesmo às necessidades dos nossos. Os maus espíritos estando excluídos deles, os homens vivem em paz, cuidando apenas do seu progresso pelo trabalho da inteligência.

O Céu e o Inferno 1ª Parte, cap. III, item 11

Quando nos referirmos aos mundos superiores, recordemos que a Terra, um dia, formará entre eles, por estância divina. Atualmente, no entanto, apesar das magnificências que laureiam a civilização em todos os continentes, não podemos alhear-nos do preço que pagará pela promoção.
Sem dúvida, os campos ideológicos da vida internacional entrarão em conflitos encarniçados pelo domínio. As nuvens de ódio que se avolumam, na psicosfera do Planeta, rebentarão em tormentas arrasadoras sobre as comunidades terrestres. Contudo, as vibrações do sofrimento coletivo funcionarão por radioterapia na esfera da alma, sanando a alienação mental dos povos que sustentam as chagas da miséria, em nome da idéia de Deus, e daqueles outros que pretendem extirpá-las, banindo a idéia de Deus das próprias cogitações. Engenhos de extermínio desintegrarão os quistos raciais e as cadeias que amordaçam o pensamento, remediando as agonias econômicas da Humanidade e dissipando as correntes envenenadas do materialismo, a estender-se por afrodisíaco da irresponsabilidade moral.
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Enunciando, porém, semelhantes verdades, é forçoso dizer que não somos profetas do belicismo, nem Cassandras do terror.
Examinamos simplesmente o quadro escuro que as nações poderosas organizaram e que lhes atormenta, hoje, os gabinetes de governança, ainda mesmo quando se esforçam por disfarçá-lo nos banquetes políticos e nos votos de paz.
E, ao fazê-lo, desejamos apenas asseverar a nossa fé positiva no grande futuro, quando o homem, superior a todas as contingências, respirar, enfim, livre dos polvos da guerra que lhe
sugam as energias e lhe entornam inutilmente o sangue em esgotos de lágrimas.
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Abrindo as estradas do espírito para essa era de luz, abracemos a charrua do suor, pela vitória do bem, seja qual seja o nosso setor de ação.
Obreiros da imortalidade, contemplaremos os habitantes da Terra a emergirem de todos os escombros com que pretendam sepultar-lhes as esperanças, elevando-se em direitura de outras plagas do Universo! E enquanto nos empenhamos, cada vez mais, em largas dívidas para com a Ciência que nos rasga horizontes e traça caminhos novos, vivamos na retidão de consciência, fiéis ao Cristo, no serviço incessante de burilamento da alma, na certeza de que, se a glorificação chega por fora, a verdadeira felicidade é obra de dentro.

Emmaneul/Francisco C. Xavier                     Justiça Divina

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