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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Doutrina Espirita - Espíritos Transviados

Olá,


Embora a diversidade de punições seja infinita, existem as que são inerentes à inferioridade dos Espíritos e cujas conseqüências, salvo algumas nuanças, são mais ou menos idênticas.
A punição mais comum, entre os que são sobretudo apegados à vida material e negligenciam o progresso espiritual, consiste na lentidão com que se processa a separação da alma e do corpo, e portanto nas angústias que acompanham a morte e o despertar na outra vida, na duração das perturbações que podem então durar desde meses até anos. Entre os que, pelo contrário, tendo uma consciência pura, identificam-se durante a vida corpórea com a vida espiritual e libertam-se das coisas materiais, a separação é rápida, sem dificuldades, e o despertar aprazível, sendo a perturbação quase inexistente.
O Céu e o Inferno  1ª Parte cap.VII item 22


Caminham desfalecentes, embuçados na sombra, ainda que o sol resplenda em torno.
Sonâmbulos das paixões em que se desregravam, são cativos dos seus próprios reflexos dominantes.
Por mais se lhes atraia a atenção para as esferas sublimes, encasulam-se nos interesses inferiores, encarcerando na Terra as antenas da alma.
Aferrolhavam o coração no recinto estreito de burras preciosas e sentem-se, no esquife, como quem se refestela em poltrona de ouro.
Empenhavam as forças a tiranizarem multidões indefesas, manejando o verbo fácil, e deitam oratória fulgente, no barranco em que se lhes guardam os restos, qual se ocupassem os primeiros lugares em tribuna de honra.
Aniquilavam recursos, plasmando imagens viciosas, em nome do sentimento, e escrevem ou gesticulam, na solidão, supondo transmitir emoções enfermiças a legiões de admiradores imaginários.
Aprisionavam a mente, no egoísmo feroz, e tornam à paisagem doméstica, à maneira de loucos, envolvendo os entes queridos em fluidos tentaculares.
Hipotecavam energias aos prazeres sensuais e choram agressivos, na clausura da cova, disputando com os vermes a posse do corpo transformado em ruínas.
Empregavam as horas ilaqueando a si mesmos, e vagueiam errantes, hipnotizados por inteligências corrompidas com as quais se conjugam em delitos nas trevas.
Não acredites, porém, sejam eles doentes sem esperança.
O Criador não quer escravos na Criação.
Todos somos livres para escolher os nossos caminhos.
Por isso, quase sempre, em sucessivas reencarnações, gastamos séculos no mal, a fim de entender o bem.
E se a Lei te permite conhecer o suplício das consciências transviadas, além do sepulcro, é para que trabalhes em teu próprio favor.
Corrige em ti mesmo tudo aquilo que nos censuram outros. Clareia-te por dentro.
Aprimora-te e serve.
Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é verdade, mostrando-te como és.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                      Justiça Divina

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