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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Doutrina Espírita - Morte Violenta

Olá,

152 –A morte violenta proporciona aos desencarnados sensações diversas da chamada “morte natural?”.

-A desencarnação por acidentes, os casos fulminantes de desprendimento proporcionam sensações muito dolorosas à alma desencarnada, em vista da situação de surpresa ante os acontecimentos supremos e irremediáveis.

Quase sempre, em tais circunstâncias, a criatura não se encontra devidamente preparada e o imprevisto da situação lhe trazem emoções amargas e terríveis.
 Entretanto, essas surpresas tristes não se verificam para as almas, no caso das enfermidades dolorosas e prolongadas, em que o coração e o raciocínio se tocam das luzes das meditações sadias, observando as ilusões e os prejuízos do excessivo apego à Terra, sendo justo considerarmos a utilidade e a necessidade das dores físicas, nesse particular, porquanto somente com o seu concurso precioso pode o homem alijar o fardo de suas impressões nocivas do mundo, para penetrar tranquilamente os umbrais da vida do Infinito.


153 –Se a hora da morte não houver chegado, poderá o homem perecer sob os perigos que o ameacem?
 
-Nos aspectos externos da vida, e desde que o Espírito encarnado proceda de conformidade com os ditames da consciência retilínea e do coração bem intencionado, sem a imponderação dos precipitados e sem o egoísmo dos ambiciosos, toda e qualquer defesa do homem reside em Deus.


149 –Logo após a morte, o homem que se desprende do invólucro material pode sentir a companhia dos entes amados que o precederam no além-túmulo?

-Se a sua existência terrestre foi o apostolado do trabalho e do amor a Deus, a transição do plano terrestre para a esfera espiritual será sempre suave.
Nessas condições, poderá encontrar imediatamente aqueles que foram, objeto de sua afeição no mundo, na hipótese de se encontrarem no mesmo nível de evolução. Uma felicidade doce e uma alegria perene estabelece-se nesses corações amigos e afetuosos, depois das amarguras da separação e da prolongada ausência.
Entretanto, aqueles que se desprendem da Terra, saturados de obsessões pelas posses efêmeras do mundo e tocados pela sombra das revoltas incompreensíveis, não encontram tão depressa os entes queridos que os antecederam na sepultura. Suas percepções restritas à atmosfera escura dos seus pensamentos e seus valores negativos impossibilitam-lhes as doces venturas do reencontro.
É por isso que observais, tantas vezes, Espíritos sofredores e perturbadas fornecendo a impressão de criaturas, desamparadas e esquecidas pela esfera da bondade superior, mas, que, de fato, são desamparados por si mesmos, pela sua perseverança no mal, na intenção criminosa e na desobediência aos sagrados desígnios de Deus.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                              O Consolador

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