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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Meditar - Os medos que impedem a felicidade II

Olá,

Medo de desagradar ao pai ou à mãe

Nem sempre isso se configura como um medo, porém é algo que nos impede de realizar certas coisas e quando não, nos inocula a culpa.
 Você deve aprender que sua felicidade, embora possa contar com a ajuda de terceiros, é uma conquista pessoal.
 As influências maternas e paternas têm um peso muito grande em nosso destino, porém devem ser conscientizadas, como também avaliados os seus limites.
Desagradar pai ou mãe, quando se tem consciência das conseqüências e se sabe que, naquele momento, isso é o melhor para si mesmo, pode ser sinal de competência pessoal. Mesmo que sua atitude ou escolha desagrade suas tradições familiares, e isso seja seu próprio destino, assuma-a de forma madura e seja capaz de explicar sua decisão sem necessitar romper com ninguém ou magoar-se. Porém, cuidado para não escolher seu destino apenas como uma forma de contrariar ou rebelar-se contra os valores paternos. Você acabará vivendo sua vida em função do que você quer evitar.
 Nada demais em seguir as orientações familiares quando elas concorrem com as suas.
Também nenhum problema há em seguir essas orientações mesmo que sejam contrárias às suas. Elas podem ser o melhor para você. Nesse caso é preciso ter flexibilidade com o próprio destino. Sua felicidade pode ser compartilhada com seus familiares como também pode proporcionar felicidade a eles. Lembre-se de que você teve ou tem a família que merece e na qual precisa aprender alguma coisa.
Seja feliz com ela ou sem ela, mas nunca esqueça de que a ela você tem no mínimo que ser grato. Foi ela que lhe fez estar no mundo e que lhe proporcionou ir em busca de sua felicidade.


Medo de ser agredido

 A agressão física, de que temos medo também por causa da violência urbana, pode ser evitada o quanto menos nos expusermos. Porém, ninguém pode se isolar do mundo e evitar viver nele.
 Por mais que nos protejamos estaremos sujeitos à violência enquanto a sociedade for desigual e
 pobre espiritualmente. Devemos pensar que uma agressão física, por exemplo, oriunda de um assalto contra nós, é sempre uma resposta da Vida a nós mesmos, solicitando aprendizado.
Nada nos acontece que não seja para o nosso bem e para que aprendamos alguma coisa.
A possibilidade de sofrer uma agressão deve ser encarada como um evento factível e que nos trará algum benefício. Não tenhamos medo do que, por nossa causa, se tornou inevitável.
 Por outro lado, ser agredido é considerar-se vulnerável ao mundo.
 Muitas vezes nos permitimos a agressão por considerarmos nossa honra um título concedido pela sociedade. Ninguém perde o que lhe pertence.
Só perdemos aquilo que não é nosso ou que precisamos aprender a usar.
Ser feliz, sem medo de sofrer qualquer tipo de agressão, seja física ou moral, requer consciência da sua própria destinação divina.
Lembre-se sempre de que nós fomos gerados por Deus para a felicidade e não para a destruição.


Medo de ficar só

A felicidade é um bem solitário, visto que é relativa a cada indivíduo.
Constitui-se num padrão pessoal de ser. Mesmo que estejamos ao lado de alguém, nossa felicidade só poderá ser compartilhada parcialmente, pois o sentimento profundo que tenhamos só será sentido por nós e por Deus.
 Ficar só é uma situação necessária em algum momento de nossa vida.
Caso a Vida nos tenha imposto essa contingência devemos encará-la como um evento importante para que aprendamos alguma coisa com a solidão.
Ser feliz sem uma companhia física, seja de um parceiro ou de um familiar,pode ser um recado da Vida para que sejamos úteis coletivamente.
Caso você seja uma pessoa solitária e queira ser feliz mesmo na solidão, busque fazer alguma coisa para a coletividade.
Condicionar a felicidade a ter a companhia de alguém com quem possamos viver uma relação amorosa é um ideal fantasioso que introjetamos das regras sociais e que, muitas vezes, nos impede da valorização real dos vínculos que a vida oferece.
 Faça algo que lhe traga satisfação e proporcione ao mesmo tempo benefícios sociais.
Talvez o motivo de sua solidão seja exatamente o fato de você fazer muito pouco pela sociedade na qual você vive.
 Faça algo pela sua felicidade realizando alguma coisa pela felicidade de alguém.
Comece pelo bem coletivo, preferencialmente de forma anônima.
 Experimente cultivar algum tipo de atividade na qual você possa envolver pessoas amigas que compartilhem de sua solidariedade.
Talvez você descubra que o egoísmo é um dos responsáveis pela nossa solidão externa.

Adenáuer  Novaes                                  Felicidade sem culpa.

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