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domingo, 17 de agosto de 2014

Mediunidade - MEDIUNIDADE E PERSEVERANÇA

Olá,

Mediunidade pede atenção especial num capítulo: perseverança.
São muitos os candidatos ao serviço do intercâmbio espiritual que mal começam a iniciação, querem chegar ao fim.
Transmitem a palavra de companheiros desencarnados num dia e admitem a possibilidade de assimilar  ensinamento dos instrutores da Vida Maior em outro.
Ignoram que o medianeiro terrestre está diante dos luminares do Universo, à feição do aprendiz perante o professor.

Certamente, o aluno interpretará o mestre, isso, porém, não se verifica sem que atenda aos preceitos da escola.
Ninguém afirmará que o pupilo das letras primárias não seja estudante e nem se pode sonegar o contato dele com os diretores do estabelecimento de ensino. Contudo, para que exprima o ensinamento dos mentores da instituição, há que satisfazer à vários currículos com o auxílio de autoridades intermediárias e somente à custa de aplicação e tempo conseguirá altura de nível para ombrear com eles.
Por que isso aconteça não significa que o educando deva desistir do aprendizado.
Toda experiência de natureza moral subordina-se a princípios de desenvolvimento qual ocorre na ordem física.
O fruto não aparece no dia da flor.
A casa não se materializa simplesmente porque o projetista haja traçado um esboço perfeito.
Entusiasmo aquece o trabalho mas não substitui o serviço.
Ideal define a obra, sem ser a construção. Tudo o que é alguma coisa exigiu começo.
Faculdades mediúnicas não escapariam leis de nascimento e maturação.
Abandonemos o sentido de pressa nas edificações do espírito.
Toda precipitação é fator predisponente do desastre e findo o acidente é impossível prever as dificuldades do reajuste.
Mantenhamos a constância no estudo e na ação.
Persistência é lealdade à consciência.
O médium evoluirá trabalhando e se elevará servindo. Nada de reclamações nem bravatas.
Tomemos cada qual de nós, os tarefeiros desencarnados e o seareiros do plano material, as obrigações que nos competem sem o intento de exceder a nossa capacidade, mas sem deixar de sermos úteis a pretexto de modéstia.
Estimemos a preparação.
Razoável refletir que em matéria de ministrar revelações das Esferas Superiores aos caminhos humanos, Jesus despendeu trinta anos na Terra para evangelizar aproximadamente por trinta e seis meses e Allan Kardec aprontou-se por mais de meio século para doutrinar num período de pouco mais de dois lustros.
Estudemos a lição.

André Luiz/Waldo Vieira                               Sol na Almas

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