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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Doutrina Espírita - O CORPO ESPIRITUAL II

Olá,

RESPONDENDO ÀS OBJEÇÕES

Algumas objeções científicas têm sido apresentadas à teoria irrefutável do corpo espiritual preexistente, destacando-se entre elas, por mais digna de exame, a hereditariedade, a qual somente deve ser ponderável sob o ponto de vista fisiológico. Todos os tipos de reino mineral, vegetal, animal, incluindo-se o hominal, organizam-se segundo as disposições dos seus precedentes ancestrais, dos quais herdam, naturalmente, pela lei das afinidades, a sua sanidade ou os seus defeitos de origem orgânica, unicamente.

De todos os estudos referentes ao assunto, em vossa época, salienta-se a teoria darwiniana das gêmulas, corpúsculos infinitesimais que se transmitem pela vida seminal aos elementos geradores, contendo na matéria embrionária disposição de todas as moléculas do corpo, as quais se reproduzem dentro de cada espécie. A maioria das moléstias, inclusive a dipsomania, é transmissível; porém, isso não implica um fatalismo biológico que engendre o infortúnio dos seres, porque inúmeros Espíritos, em traçando o mapa do seu destino, buscam, com o escolher determinado instrumento, alargar as suas possibilidades de triunfo sobre a matéria, como um fato decorrente das severas leis morais, que, como no ambiente terrestre, prevalecem no mundo espiritual, o que não nos cabe discutir neste estudo.
Não obstante a preponderância dos fatores físicos nas funções procriadoras, é totalmente inaceitável e descabido o atavismo psicológico, hipótese aventada pelos desconhecedores da profunda independência da individualidade espiritual,  hipótese que reveste a matéria de poderes que nunca ela possuiu em sua condição de passividade característica.
Reconhecendo-se, pois, a veracidade da argumentação de quantos aceitam a hereditariedade fisiológica nos fenômenos da procriação, representando cada ser o organismo que provêm por filiação, afastemos a hipótese da hereditariedade psicológica, porquanto, espiritualmente, temos a considerar, apenas, ao lado da influência ambiente, a afinidade sentimental.

ATRAVÉS DOS ESCANINHOS DO UNIVERSO ORGÂNICO

De todas as funções gerais que caracterizam os seres viventes, somente os fenômenos de nutrição podem ser estudados pela perquirição científica e, mesmo assim, imperfeitamente, há uma força inerente aos corpos organizados, que mantém coesas as personalidades celulares, sustentando-se dentro das particularidades de cada órgão, presidindo aos fenômenos partenogenéticos de sua evolução, substituindo, através da segmentação, quantas delas se consomem nas secreções glandulares, no trabalho mantenedor da atividade orgânica.
Essa força é o que denominais princípio vital, essência fundamental que regula a existência das células vivas, e no qual elas se banham constantemente, encontrando assim a sua necessária nutrição, força que se encontra esparsa por todos os escaninhos do universo orgânico, combinada às substâncias minerais, azotadas e ternárias, operando os atos nutritivos de todas as moléculas.
O princípio vital é o agente entre o corpo espiritual, fonte de energia e da vontade, e a matéria passiva, inerente às faculdades superiores do Espírito, que o adapta segundo as forças cósmicas que constituem as leis físicas de cada plano de existência, proporcionando essa adaptação às suas necessidades intrínsecas.
Essa força ativa e regeneradora, de cujo enfraquecimento decorre a ausência de tônus vital, precursor da destruição orgânica, é simplesmente a ação criadora e plasmadora do corpo espiritual sobre os elementos físicos.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                                               Emmanuel

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