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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Doutrina Espírita - A SAÚDE HUMANA

Olá,

Justifica-se o esforço dos experimentadores da medicina tentando descobrir um caminho novo para atenuar a miséria humana; todavia, sem abstrairmos das diretrizes espirituais, que orientam os fenômenos patogênicos nas questões das provas individuais, temos necessidade de reconhecer a imprescindibilidade da saúde moral, antes de atacarmos o enigma doloroso e transcendente das enfermidades físicas do homem.

A RENOVAÇÃO DOS MÉTODOS DE CURA

Em todos os séculos tem-se estudado o problema da saúde humana.

Até à metade do século XVIII  admitia-se plenamente a medicina da Idade Média que, por sua vez, representava quase integralmente o mesmo processo de cura dos egípcios, na antiguidade.
 Todas as moléstias eram atribuídas à vacilação dos humores, baseando-se a maior parte dos métodos terapêuticos na sangria e nas substâncias purgativas.
 No século XIX, as grandes descobertas científicas eliminaram esses antigos conhecimentos.
 Os aparelhos de laboratório perquirindo o mundo obscuro e vastíssimo da microbiologia, as novas teses anatomopatológicas, apresentadas pelos estudiosos do assunto, estabelecem, com a severidade das análises, que as moléstias residem na modificação das partes sólidas do organismo, abandonando-se a teoria da alteração dos humores.
Os médicos esqueceram, então, o estudo dos líquidos viciados do corpo, concentrando atenções e pesquisas na lesão orgânica, criando novos métodos de cura.

OS PROBLEMAS CLÍNICOS INQUIETANTES

Não obstante a nobreza e a sublimidade da missão de quantos se entregam ao sagrado labor de aliviar as amarguras alheias ai no mundo, reconhecemos que muitos estudiosos perdem um tempo precioso, mergulhados na discussão de mesquinhas rivalidades profissionais, quando não se acham atolados no pântano dos interesses exclusivistas e particulares, desconhecendo a grandiosidade espiritual do seu sacerdócio.
O que se torna altamente necessário nos tempos modernos é reconhecer-se, acima de todos os processos artificiais de cura da atualidade, o método indispensável da medicina natural, com suas potencialidades infinitas.
Analisando-se todos os descobrimentos notáveis dos sistemas terapêuticos dos vossos dias, orientados pelas doutrinas mais avançadas, em virtude dos novos conhecimentos humanos com respeito à bacteriologia, à biologia, à química, etc., reconhecemos que, com exceção da cirurgia, que teve com Ambroise Paré, e outros inteligentes cirurgiões de guerra, o mais amplo dos desenvolvimentos, pouco têm adiantado os homens na solução dos problemas da cura, dentro dos dispositivos da medicina artificial por eles inventada.
 Apesar do concurso precioso do microscópio, existem hoje questões clínicas tão inquietantes, como há duzentos anos.
Os progressos regulares que se verificam na questão angustiosíssima do câncer e da lepra, da tuberculose e de outras enfermidades contagiosas, não foram além das medidas preconizadas pela medicina natural, baseadas na profilaxia e na higiene.
Os investigadores puderam vislumbrar o mundo microbiano sem saber eliminá-la.
Se foi possível devassar o mistério da Natureza, a mentalidade humana ainda não conseguiu apreender o mecanismo das suas leis.
 O que os estudiosos, com poucas exceções, se satisfazem com o mundo aparente das formas, demorando-se nas expressões exteriores, incapazes de uma excursão espiritual no domínio das origens profundas.
 Sondam os fenômenos sem lhes auscultarem as causas divinas.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                                           Emmanuel

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