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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Meditar - Os medos que impedem a felicidade VII

Olá,

Medo de se expor

 Este é o medo dos tímidos e dos retraídos.
 Em verdade eles têm medo de errar e não querem aparecer como alguém fracassado.
Não são suficientemente seguros e maduros para suportar isso. Necessariamente não temos que nos expor em público nem estar num palco diante das pessoas. Não somos obrigados a ter dotes de oratória ou de representação teatral para fazer o que queremos.
Porém, é importante que estejamos preparados caso essa exposição venha a acontecer ou faça parte de algum processo que nos faça crescer.
Quando esse medo for empecilho à nossa felicidade, se há que enfrentá-lo com pequenas doses de exposição a fim de irmos adquirindo a sabedoria de estar diante das pessoas sem medo de errar.
O erro é parte do aprendizado e representa uma experiência dentre aquelas que nos ajudarão a fazer escolhas.
O caminho da felicidade não contém apenas experiências acertadas, mas também aquelas das quais extraímos lições importantes.
 Saber expor-se é ser transparente e livre da necessidade de receber elogios ou aprovações
pelo que se faz. Quando tivermos a coragem de nos expor, quando o momento o exigir, devemos aprender que as outras pessoas, tanto quanto nós, reagem de formas padronizadas quando em público e releguemos seus comentários à pertinência da situação.
 Vença o medo da exposição considerando que seu juiz é Deus e seus erros fazem parte de sua iniciação para a Vida e para sua felicidade.

Medo de doença grave

Uma doença grave é uma possível interrupção antecipada na vida de alguém.
 É um convite à reflexão para o doente e para os que lhe cercam a existência.
 É a possível morte anunciada para que todos possam refletir sobre ela.
 O medo de contrair uma doença grave, em si ou em alguém muito querido, advém da falta de consciência sobre os mecanismos sutis da Vida, que nos manda aquilo de que necessitamos para aprender a viver.
Uma doença é sempre um recado da Vida para nos dizer que algo, em nosso mundo íntimo, está em desequilíbrio.
 A doença é como uma irmã mais velha que nos alerta dos perigos da existência.
O medo da doença impede que atinjamos nossos ideais, pois passamos a sofrer por antecipação.
 A forte identidade que estabelecemos com o corpo contribui sobremaneira para que esse medo se justifique.
 Encarar a vida no corpo como uma fase na qual aprendemos a lidar com a matéria é fundamental para nossa felicidade.
Medo de câncer, de aids ou de outra e qualquer doença grave é natural, porém não nos deve levar à estagnação nem tampouco permitir que ele impeça nossa felicidade.
É preciso que tenhamos a consciência de uma realidade maior que a vida do corpo, sendo este apenas um mecanismo auxiliar em nossa evolução.
A Vida é muito mais ampla que a existência num corpo perecível e frágil.
Nossa felicidade passa pela consciência dessa fragilidade,respeitando seus limites e suas capacidades. O corpo é instrumento para a conquista da felicidade, mas sua saúde não é garantia de adquiri-la. Mais importante do que ter a saúde perfeita é ter paz na consciência.
Sem esta última a felicidade não é possível.

Adenáuer Novaes         Felicidade sem  culpa.

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