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domingo, 14 de setembro de 2014

Mediunidade - ÊXITO MEDIÚNICO

Olá,

"Não é a mediunidade que te distingue.
É aquilo que fazes dela."
EMMANUEL

Numerosas qualidades sustentam o companheiro da mediunidade.
Mas uma das mais importantes é a forma como a conduz.


Educação mediúnica, por exemplo, pede tempo e trabalho, estudo e abnegação.
Não acontece de um dia para outro.
Médium inquieto, apressado em transmitir boas comunicações, antes do necessário preparo, é candidato, em potencial, ao desequilíbrio.
Emmanuel explica, também, além do conceito com que abrimos este capítulo, que a mediunidade é como um botão de rosa, que não desabrocha, que não se converte em rosa antes do tempo.
Botão violentado, pétalas despedaçadas — resultado lógico: nem o botão, nem a rosa.
Um dos imperativos para o irmão que sente a eclosão mediúnica, é o estudo.
Com Jesus, no Evangelho; com Kardec, na Codificação Espírita.
Aquele que não trilhar essa linha de orientação, não sabe onde vai parar, sob o ponto de vista da mediunidade.
Em Jesus, encontramos as luzes eternas do Amor, concitando-nos a servir e passar, amar, desculpando, ajudar e seguir à frente.
Em Kardec, temos a chave do conhecimento, dilatando as possibilidades de ver, observar, discernir, orientar-nos.
A sentença é do Cristo: «Aquele que perseverar até o fim será salvo.»
A constância, na atividade mediúnica, é fator de suma relevância.
Médium inconstante, volúvel, saltitante, ora aqui, ora acolá, semanas no trabalho, meses na ociosidade, não inspira confiança nem aos Mentores Espirituais, nem aos companheiros de tarefa.
Os obreiros do Senhor necessitam de instrumentos firmes, abnegados, valorosos na fé, perseverantes, sem embargo das limitações comuns a todos nós, mas esforçados em sua remoção.
O médium disciplinado obterá ótimos frutos em sua tarefa.
Lugar e hora certos, para o trabalho.
Assiduidade e pontualidade.
Respeito à Codificação e apreço aos Instrutores Espirituais.
Constitui qualidade essencial, nas tarefas, a boa-vontade.
O médium que não a tem, torna o trabalho vazio. Inseguro. Sem objetivo.
A mediunidade, via de regra, é oportunidade para o resgate do passado, com a consequente correção das próprias deficiências.
Erros e desajustes, débitos e gravames remotos são facilmente equacionáveis no serviço ao próximo.
Mediunidade, em síntese, é obra de reabilitação.
O médium prudente analisa, examina sugestões dos companheiros encarnados, aceitando-as, se justas e sensatas.
O médium vaidoso comporta-se como dono da verdade. Recusa, sistematicamente, advertências e conselhos.
A discrição é fator básico para o êxito mediúnico.
Conhecer problemas, pela mediunidade ou por relatos íntimos, confidenciais, e revelá-los, é falta de caridade.
Vários são os tipos de mediunidade, conforme se vê em «O Livro dos Médiuns», mas este livro não tem a finalidade de enumerá-los.
Paulo, na Primeira Epístola aos Coríntios, afirma que «os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo».
Na variedade de dons espirituais, identificamos a Sabedoria de Deus.
Cada um recebe segundo as próprias possibilidades, e necessidades.
A Terra oferece vasto campo para o serviço mediúnico.
Em qualquer lugar e hora, pela assimilação de ondas mentais superiores, podemos ajudar alguém.
A mediunidade, por luz divina, é o traço de união entre Deus e o homem.
Que não esqueçamos, no entanto, a advertência de Emmanuel, tendo cuidado naquilo que fazemos dela.

MARTINS PERALVA                                  MEDIUNIDADE E EVOLUÇÃO

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