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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Doutrina espírita - Ora e serve

Olá,

" ...O progresso nos Espíritos é o fruto do próprio trabalho; mas, como são livres, trabalham no seu adiantamento com maior ou menor atividade, com mais ou menos negligência, segundo sua vontade, acelerando ou retardando o progresso e, por conseguinte, a própria felicidade.
Enquanto uns avançam rapidamente, entorpecem-se outros, quais poltrões nas fileiras inferiores. São eles, pois, os próprios autores da sua situação, feliz ou desgraçada, conforme esta frase do Cristo:

 “A cada um segundo as suas obras.” (Romanos, 2:6.)
Todo Espírito que se atrasa não pode queixar-se senão de si mesmo, assim como o que se adianta tem o mérito exclusivo do seu esforço, dando por isso maior apreço à felicidade conquistada.
A suprema felicidade só é compartilhada pelos Espíritos perfeitos, ou, por outra, pelos puros Espíritos, que não a conseguem senão depois de haverem progredido em inteligência e moralidade.
O progresso intelectual e o progresso moral raramente marcham juntos, mas o que o Espírito não consegue em dado tempo, alcança em outro, de modo que os dois progressos acabam por atingir o mesmo nível.
Eis por que se veem muitas vezes homens inteligentes e instruídos pouco adiantados moralmente, e vice-versa.
O C. e o I. 1ª Parte, cap. III, item 7

Afirmas que o progresso, exprimindo felicidade e aprimoramento, é o porto a que te destinas, no mar da experiência terrestre, mas, se cultivas sinceridade e decisão contigo mesmo, abraça o trabalho e a prece, como sendo a embarcação e a bússola do caminho.
*
Rochedos de incompreensão escondem-se, traiçoeiros, sob a crista das ondas, ameaçando-te a rota.
No entanto, ora e serve.
A prece ilumina.
O trabalho liberta.
*
Monstros do precipício surgem à tona, inclinado-te à pertur-bação e ao soçobro.
Contudo, ora e serve. A prece guia.
O trabalho defende.
*
Tempestades de aflição aparecem de chofre, vergastando-te o refúgio.
Entretanto, ora e serve.
A prece reanima.
O trabalho restaura.

Companheiros queridos que te suavizam as agruras da marcha desembarcam nas ilhas de enganoso descanso, deixando-te as mãos sob multiplicados encargos.
Todavia ora e serve.
 A prece consola.
O trabalho sustenta.
*
Em todos os problemas e circunstâncias que te pareçam superar o quadro das próprias forças, ora e serve.
A prece é silêncio que inspira.
O trabalho é atividade que aperfeiçoa.
*
O viajor mais importante da Terra também passou pelo oceano de suor e de lagrimas, orando e servindo.
Tão escabrosa lhe foi a peregrinação entre os homens, que não sobrou amigo algum para
compartilhar-lhe espontaneamente os júbilos da chegada pelo escaler em forma de cruz.
Tão alto, porém, acendeu Ele a flama da prece, que pôde compreender e desculpar os próprios algozes, e tão devotadamente se consagrou ao trabalho, que conseguiu vencer os abismos da morte e voltar aos braços dos amigos vacilantes, como a repetir-lhes em regozijo e vitória:
“Tende bom ânimo! Eu estou aqui!”

Emmanuel/Francisco C. xavier   "  Justiça Divina "

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