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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Doutrina Espírita - Lei do mérito

Olá,

"... Realiza-se assim a grande lei de unidade da Criação; Deus nunca esteve inativo e sempre teve puros Espíritos, experimentados e esclarecidos, para transmissão de suas ordens e direção do universo, desde o governo dos mundos até os mais ínfimos detalhes. Tampouco teve Deus necessidade de criar seres privilegiados, isentos de obrigações; todos, antigos e novos, adquiriram suas posições na luta e por mérito próprio; todos, enfim, são filhos de suas obras. E, desse modo, completa-se com igualdade a soberana Justiça do Criador."
O C. e o I,  1ª Parte, cap. VIII, item 15


Se presumes que Deus cria seres privilegiados para incensar-lhe a grandeza, pensa na justiça, antes da adoração. Para isso, basta lembrar as circunstâncias constrangedoras em que desencarnaram quase todos os grandes vultos das ciências, das religiões e das artes, que marcaram as idéias do mundo, nas linhas da emoção e da inteligência.
Dante, exilado.
Leonardo da Vinci, semi paralítico.
Colombo, em desvalimento.
Fernão de Magalhães, trucidado.
Galileu, escarnecido.
Behring, faminto.
Lutero, perseguido.
Calvino, endividado.
Vicente de Paulo, paupérrimo.
Spinoza, indigente.
Milton, privado da visão.
Lavoisier, guilhotinado.
Beethoven, surdo.
Mozart, em penúria extrema.
Braille, tuberculoso.
 Lincoln, assassinado.
Joule, inválido.
Curie, esmagado sob as rodas de um carro.
 Lilienthal, num desastre de aviação.
 Pavlov, cego.
Gandhi, varado a tiros.
Gabriela Mistral, cancerosa.
E se gênios da altura de Hugo e Pasteur, Edison e Einstein, partiram da Terra menos dolorosamente, é forçoso reconhecer que passaram, entre os homens, também sofrendo e lutando, junto à bigorna do trabalho constante.
Cada consciência é filha das próprias obras.
Cada conquista é serviço de cada um.
Deus não tem prerrogativas ou exceções.
 Toda glória tem preço.
É a lei do mérito, da qual ninguém escapa.

Emmanuel/Francisco C. Xavier " Justiça Divina "

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