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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Mediunidade - COMO PEDIR

Olá,

"Pede a todos eles para que te amparem o próprio aperfeiçoamento, porque, aprimorando a ti mesmo, perceberás que a existência na Terra é estágio na escola da evolução, em que o trabalho
constante nos ensina a servir para merecer e a raciocinar para discernir."

EMMANUEL


Allan Kardec, o excelso missionário, perguntara, meticuloso, em «O Livro dos Espíritos»:
«Pode-se orar aos Espíritos?»
E as entidades benevolentes e sábias que elaboraram os fundamentos da Doutrina Espírita responderam afirmativamente, detendo-se, contudo, em considerações de importância que nos compete examinar com singeleza e critério.
*

Realmente, podemos e devemos orar aos Espíritos.
Fazê-los nossos advogados junto à Administração Divina.
Pedir-lhes ajuda.
Rogar-lhes inspiração e roteiro nas horas difíceis.
Suplicar-lhes, na prece ou nos encontros mediúnicos, serenidade quando preocupações mais sérias nos obscureçam o raciocínio.
Sabemos, no entanto, que não nos podem, nem devem eles dar «tudo que pedimos».
Inclusive, muita vez não têm condições para resolver nossas dificuldades, nem discernimento para nos atenderem.
Referindo-se ao poder dos Espíritos, esclareceram as entidades que ditaram a Codificação:

«O poder deles, porém, está em relação com a superioridade que tenham alcançado e dimana sempre
do Senhor de todas as coisas, sem cuja permissão nada se faz.»

O mesmo fenómeno ocorre no plano físico.
Podemos receber solicitações de pessoas que muito prezamos. Desejamos atendê-las, mas, nem sempre, por circunstâncias diversas, temos condições para esse atendimento, tendo que recorrer a terceiros. E mesmo recorrendo a outrem, teremos ou não o êxito almejado.
O atendimento depende, e muito, da natureza e fins do pedido.
Realmente, nossa rogativa, de muito agrado para nós outros, que a formulamos, não o é para os Benfeitores Espirituais que a recebem .
Ao invés dos interesses que vislumbramos, os Amigos da Vida Mais Alta prevêem as consequências pouco felizes que a nossa cegueira não percebe.
A prece não atendida constitui indício de que o pedido não se ajustava às reais necessidades de nosso Espírito, segundo o ponto de vista e as observações dos Instrutores Espirituais.

MARTINS PERALVA                                              "   MEDIUNIDADE E EVOLUÇÃO "

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